Redação,Via Certa


O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, anunciou que “a partir de agora” o governo “estará focado na fiscalização” do desconto do preço do diesel nas bombas e vai usar “todo o poder de polícia” para garantir que a redução de 0,46 centavos chegue às bombas. O governo afirmou que o preço reduzido deve ser repassado para o consumidor a partir desta segunda-feira. Os postos que forem denunciados por descumprirem o desconto estão sujeitos a multas que chegam a 9 milhões de reais.

Segundo o ministro, o Ministério das Minas e Energia informou que “a própria BR Distribuidora se antecipou e fez o desconto de todo o seu estoque, independentemente de quanto tenha custado”.

No entanto, a Federação Nacional dos Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência (Plural) afirmam que o governo errou o cálculo e desconsiderou que a mistura de 10% de biodiesel na composição do combustível. Dessa forma, segundo as entidades, a redução máxima na bomba seria de 41 centavos.

Gás

Em relação à falta de gás, o ministro disse que “não há mais o que fazer” e o “governo entregou às distribuidoras que têm de fazer chegar o produto à ponta da linha”. Para o ministro, “já temos o abastecimento normalizado”.

Etchegoyen declarou ainda que além da fiscalização das bombas, o governo vai acompanhar de perto a investigação da violência contra os trabalhadores que estavam nas estradas, das sabotagens nas linhas férreas e torres elétricas e o cumprimento de todos os itens do acordo com os caminhoneiros.

“As investigações continuam, os processos continuam e o governo empenhará os seus meios para que essas pessoas sejam devidamente levadas à Justiça”, declarou o ministro, ao anunciar que o grupo de acompanhamento da normalização, “mudou de protagonismo” e “terá como ênfase”, além da fiscalização da garantia do desconto do diesel na bomba, o acompanhamento do “prosseguimento das ações policiais judiciárias, os processos contra violência contra caminhoneiros e contra pessoas em geral”.

Segundo o ministro, “a fiscalização será feita com toda a energia e empenho que a situação exige”. Questionado sobre prisões de agressores anunciadas pelo governo o ministro e que não teriam se concretizado, disse que “não poderia falar”, mas assegurou que os processos continuam, assim como as ações judiciárias.

Com informações Estadão

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