A administração do Maior Cajueiro do Mundo (AMOPIN), recebeu a notícia  da poda do Cajueiro com muita preocupação. Mesmo que os laudos técnicos  que dizem que a poda não vai causar dano algum a árvore, entendemos que  não é bem assim, o Maior Cajueiro do Mundo tem hoje em torno de 100 a  115 anos, se trata de um bebê de idade avançada, se fizer a poda como  estão recomendando, não será um poda e sim uma agressão, são galhos  bastante grossos, que significam uma retirada de quase 850m². Quem é que  nos garante que com a retirada desses galhos a árvore não sofrerá um  grande dano? Tudo isso por falta de visão para o futuro, o Maior  Cajueiro do Mundo, não tomou espaço de ninguém, pelo contrario lhe foi  tomado o seu espaço, e hoje estão colocando a sua vida em risco, não  basta as agressões que ele já vem sofrendo nesses últimos anos? O  problema do trânsito na nossa praia não vai ser resolvido podando o  Cajueiro porque não há calçada de pedestre e na época de alta estação as  poucas que existem são tomadas pelos veículos, pois não tem onde  estacionar, principalmente no em torno de alguns restaurantes,  supermercados, até porque de quem vai para outras Praias do Litoral Sul,  não tem a necessidade de passar pelo Cajueiro, há um desvio a 350m  antes do Maior Cajueiro do Mundo, na Rua Alaíde de Souza, onde os  condutores trafegam normalmente. A questão é ter bom senso, antecipar a  volta ou pegar a via que passa por Alcaçuz, saindo em Pium, vai aumentar  um pouco o percurso, mas evitará engarrafamento na Av. Márcio Marinho,  que na volta o problema não é o Maior Cajueiro Mundo, é o que já falamos  acima. Existe soluções alternativas para o mesmo, fazermos a suspensão  dos galhos e colocarmos um cara manchão, onde os veículos possam passar  por baixo tranquilamente, porque a partir do momento que suspenda os  galhos, a velocidade de crescimento do mesmo diminuirá. Se o poder  público quiser, eles resolveram o problema do Cajueiro, sem a  necessidade de por sua vida em risco. Sabemos que existem interesses  para a poda, mas temos que analisar que o Cajueiro não é um cajueiro  normal, se ele fosse um cajueiro normal não estaria com tantos anos de  sobrevivência, porque se fosse assim, milhares de cajueiros que foram  plantados em Açu e Serra do Mel, estariam sobrevivendo. Nos últimos anos  uma parte da sociedade luta pela sobrevivência do Meio Ambiente, chegou  o momento de conscientizarmos e contribuir com o Meio Ambiente, não é  cortando ou arrancando as árvores que se resolverá os problemas de uma  cidade. O Cajueiro hoje representa a sobrevivencia de milhares de  pessoas, a geração de renda, o que seria da nossa comunidade se não  fosse o Maior Cajueiro do Mundo? será que nós potiguares não se  orgulhamos de ter o Maior Ser Vivo Frutifeiro do planeta?
Quantos estados e países não desejariam ter essa maravilha divina? Nós da comunidade o defendemos e vamos estar vigilantes naquilo que venha a prejudicar na saúde do Maior Cajueiro do Mundo.
Respeitamos as decisões tomadas pelo Ministério Público, Promotorias, mas é importante que nós façamos uma reflexão antes de tomarmos qualquer decisão, pois ela pode dar certo, mas também pode dar errado. E quem vai reestiruir o dano causado?
Francisco Cardoso de Oliveira Neto
Presidente da AMOPIN
Quantos estados e países não desejariam ter essa maravilha divina? Nós da comunidade o defendemos e vamos estar vigilantes naquilo que venha a prejudicar na saúde do Maior Cajueiro do Mundo.
Respeitamos as decisões tomadas pelo Ministério Público, Promotorias, mas é importante que nós façamos uma reflexão antes de tomarmos qualquer decisão, pois ela pode dar certo, mas também pode dar errado. E quem vai reestiruir o dano causado?
Francisco Cardoso de Oliveira Neto
Presidente da AMOPIN
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