O crescimento da demanda por petróleo e etanol, acompanhado da incapacidade de incorporar as novas reservas mundiais, como o brasileiro Pré-Sal, por exemplo, resultará na alta do preço de petróleo e do etanol no mercado internacional em 43% e 126% até 2020 e impactará o crescimento econômico mundial, afirma estudo da Ernst & Young e Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgado nesta terça, no Rio. Para o consumidor, esse movimento representaria aumento de até 41% na bomba de gasolina, passando de R$ 2,96 para R$ 3,53 o litro.
A indisponibilidade de oferta barata de derivados de petróleo limitará o crescimento de alguns países. Os Estados Unidos devem ter o PIB reduzido em 0,61 ponto percentual; o Brasil, em 0,42 ponto.
O trabalho faz projeções de cenários tomando como principais fatores das trajetórias de preços a oferta de petróleo, a ampliação da capacidade produtiva de etanol, políticas de subsídio à produção de etanol, medidas de eficiência e substituição energética, potencial de crescimento macroeconômico,câmbio e política de preços para a gasolina no Brasil.
“Há um conjunto de fatores que influenciam oferta e demanda, como o aumento investimentos, o câmbio, a substituição energética. É a conjugação de fatores interativa que gera esses cenários. É o descompasso da demanda com o oferta que gera o aumento, mas o que está por trás são os condicionantes. Nosso trabalho foi mostrar como isso reflete no preço”, disse Fernando Blumenshein, coordenador de projetos da FGV.
O trabalho analisa oferta e demanda de insumos e relaciona como o preço impacta o desenvolvimento das economias no mundo, a partir de um modelo de análises e projeções que combinam variáveis como abstratas como tecnologia, ambiente regulatório, além de economia e macroeconomia.
O aumento do preço do petróleo estimado se deverá principalmente à elevação de demanda – em especial entre os países emergentes – associada aos custos mais elevados da produção em águas profundas, que estará iniciando produção até 2020.
“A época de petróleo barato se esgotou com os custos cada vez mais elevados de extração e tende a subir já a partir de 2011”, disse Fernando Blumenshein, coordenador de projetos da FGV. O estudo afirma ainda que, depois de 2020, o preço continuará a se elevar. “É um novo patamar de custos nessas áreas novas, como o Pré-Sal, o Golfo da Guiné e o Golfo do México”, complementou Otávio Mielnik, consultor da FGV.
O preço do barril de petróleo deve subir de US$ 89 para até US$ 134, na análise mais extrema, ou US$ 120, na mais conservadora. Assim, em 2020, a gasolina na bomba do brasileiro passaria de R$ 2,96, em média, para R$ 3,53, em valores atuais.
O etanol, hoje a US$ 147 o barril equivalente de petróleo – ou R$ 1/l para o produtor – teria aumento ainda mais considerável, passando a US$ 332, na previsão média, ou até US$ 374, na estimativa em 2020, no mercado internacional. No País, haveria avanço de R$ 1,90 para R$ 2,20 para o consumidor final.
Entre os fatores analisados pela pesquisa está a política brasileira de subsídio da gasolina. “Projetamos que essa mudança (com corte do subsídio) vai ser determinada pela política mais ou menos flexível para futuro, a gasolina brasileira aderindo mais fortemente ao preço internacional.”
Os preços de gasolina e etanol estão fortemente vinculados, porque um é o substituto perfeito do outro, embora produzidos por setores distintos.
A indisponibilidade de oferta barata de derivados de petróleo limitará o crescimento de alguns países. Os Estados Unidos devem ter o PIB reduzido em 0,61 ponto percentual; o Brasil, em 0,42 ponto.
O trabalho faz projeções de cenários tomando como principais fatores das trajetórias de preços a oferta de petróleo, a ampliação da capacidade produtiva de etanol, políticas de subsídio à produção de etanol, medidas de eficiência e substituição energética, potencial de crescimento macroeconômico,câmbio e política de preços para a gasolina no Brasil.
“Há um conjunto de fatores que influenciam oferta e demanda, como o aumento investimentos, o câmbio, a substituição energética. É a conjugação de fatores interativa que gera esses cenários. É o descompasso da demanda com o oferta que gera o aumento, mas o que está por trás são os condicionantes. Nosso trabalho foi mostrar como isso reflete no preço”, disse Fernando Blumenshein, coordenador de projetos da FGV.
O trabalho analisa oferta e demanda de insumos e relaciona como o preço impacta o desenvolvimento das economias no mundo, a partir de um modelo de análises e projeções que combinam variáveis como abstratas como tecnologia, ambiente regulatório, além de economia e macroeconomia.
O aumento do preço do petróleo estimado se deverá principalmente à elevação de demanda – em especial entre os países emergentes – associada aos custos mais elevados da produção em águas profundas, que estará iniciando produção até 2020.
“A época de petróleo barato se esgotou com os custos cada vez mais elevados de extração e tende a subir já a partir de 2011”, disse Fernando Blumenshein, coordenador de projetos da FGV. O estudo afirma ainda que, depois de 2020, o preço continuará a se elevar. “É um novo patamar de custos nessas áreas novas, como o Pré-Sal, o Golfo da Guiné e o Golfo do México”, complementou Otávio Mielnik, consultor da FGV.
O preço do barril de petróleo deve subir de US$ 89 para até US$ 134, na análise mais extrema, ou US$ 120, na mais conservadora. Assim, em 2020, a gasolina na bomba do brasileiro passaria de R$ 2,96, em média, para R$ 3,53, em valores atuais.
O etanol, hoje a US$ 147 o barril equivalente de petróleo – ou R$ 1/l para o produtor – teria aumento ainda mais considerável, passando a US$ 332, na previsão média, ou até US$ 374, na estimativa em 2020, no mercado internacional. No País, haveria avanço de R$ 1,90 para R$ 2,20 para o consumidor final.
Entre os fatores analisados pela pesquisa está a política brasileira de subsídio da gasolina. “Projetamos que essa mudança (com corte do subsídio) vai ser determinada pela política mais ou menos flexível para futuro, a gasolina brasileira aderindo mais fortemente ao preço internacional.”
Os preços de gasolina e etanol estão fortemente vinculados, porque um é o substituto perfeito do outro, embora produzidos por setores distintos.
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