Recente em uma matéria de jornal que trazia como título : em 10 horas, 10 acidentes com motos, com feridos e uma vítima fatal. No mesmo jornal, li também que foram presos os dois suspeitos pela morte de uma senhora e lesões graves no seu marido que trafegavam de moto e receberam uma colisão violenta por parte de dois veículos fazendo racha, sendo que um dos motoristas não tinha a CNH e estava bêbado.
No conteúdo da matéria o Delegado de Trânsito indiciará os condutores por homicídio, lesão corporais, agravados pela embriagues e por não possuir CNH. Pela enésina vez vamos conversar sobre as motos, os motociclistas e os motoqueiros.
O que é uma moto? É um veículo automotor, de passageiro ou de carga conforme preconizado no Art. 96 do CTB. O Art. 244 define as infrações e penalidades que poderão ser aplicadas exclusivamente a este veículo, porém além deste, as infrações quanto a segurança, a circulação, a documentação pessoal e do veículo aplicadas ao automóvel, também poderão ser aplicadas às motocicletas.
A tendência é o aumento significativo das motos em circulação como equipamento de trabalho, de ir e vir do trabalho, de lazer. Para muitos é a substituta do transporte coletivo. É um instrumento de trabalho, é útil, de fácil manuseio, sai fácil dos congestionamentos e as menores tem preço acessível. Por outro lado é um veículo frágil, desprotegido, como também é frágil o corpo do seu condutor. Todo o corpo humano, músculos, ossos, articulações, importantes órgãos internos, a cabeça, tórax, membros inferiores e superiores estão amplamente expostos sobre uma moto.
Ela é usada para o bem e para o mal, pois muitos crimes são cometidos por pessoas usando motos. Entendo que os condutores de motos possam ser classificados em motociclistas e motoqueiros.
Motociclistas são os condutores de moto que oferecem a si mesmo, à família, ao trânsito e à sociedade a consciência do bom senso, do respeito, da cautela e da responsabilidade. Estes têm a consciência da fragilidade do veículo e do corpo humano. Usam a atenção e a previsão como qualidades indispensáveis. E para ser motociclista não precisa pilotar máquinas grandes, pois com motos pequenas também é possível ser um motociclista, Não se trata do tamanho da moto e sim da dimensão da consciência do condutor.
Motoqueiros são os geradores dos conflitos com os automóveis, querem ocupar qualquer espaço por menor que seja, quebram retrovisores externos e se mandam, são atrevidos, inconsequentes, pensam somente naquele momento e não pensam no dia de amanhã, até parece que refletem assim: penso no hoje, se for possível, amanhã estarei novamente aqui. Conduzem normalmente motos pequenas e muitos não tem CNH. A falta da previsão faz com que não liguem a seta nas manobras, se estiverem numa preferencial, ao passar num cruzamento não se preocupam com as transversais, pois pensam que a preferencial é sinônimo de segurança absoluta e que um terceiro nunca vai deixar de respeitar o semáforo vermelho, a placa de PARE ou PREFERENCIAL. São basicamente os motoboys ou entregadores de comidas e encomendas. Talvez façam isso para garantir um dinheiro a mais para levar para casa, muitas vezes ao custo da própria vida.
Aqueles que pilotarem suas motos como se estas fossem automóveis, estão fadados a ir para um hospital, uma cadeira de rodas ou até para um cemitério. Não se trata em absoluto de nenhum desejo, mas sim de recomendações sérias. Não resta dúvida que andar de moto é gostoso, porém bater a moto é doloroso. A moto é um veículo muito útil, desde que esteja inteira e o condutor também. Quebrados de nada servem. Já que a moto é um veículo desprotegido, faça da previsão a sua melhor previsão. Desta forma recomendamos:
- mesmo na preferencial, reduza a velocidade nos cruzamentos, olhe para as transversais, pois um terceiro pode furar o sinal, avançar a placa de PARE ou de PREFERENCIAL (de onde vem a certeza de que todos respeitarão as placas de sinalização ou os semáforos?);
- mantenha o freio e os pneus em boas condições de uso;
- tome mais cuidado sob chuva, neblina e em dias e horários de menor movimento.
- seja cauteloso, pois veículos da frente podem parar e você colidir na traseira deles.
- mantenha a velocidade definida para a via, pois se um cachorro atravessar e você atropelá-lo, sofrerá as consequências danosas de uma queda.
- cuide de si mesmo, mas mantenha-se ligado nos demais motoristas, eles podem errar.
- a velocidade é o portal das fatalidades.
Não esqueça! Condutor de moto, se ocorrer uma colisão, você culpado ou inocente é quem sofrerá os maiores danos físicos, pois você não tem proteção. A proteção é a sua consciência, o seu comportamento e a sua capacidade de previsão. Com todo o respeito, os órgãos executivos de trânsito deveriam fazer campanhas muito mais consistentes e convincentes sobre o respeito aos condutores de motos e vice-versa, em relação aos condutores de automóveis.
No conteúdo da matéria o Delegado de Trânsito indiciará os condutores por homicídio, lesão corporais, agravados pela embriagues e por não possuir CNH. Pela enésina vez vamos conversar sobre as motos, os motociclistas e os motoqueiros.
O que é uma moto? É um veículo automotor, de passageiro ou de carga conforme preconizado no Art. 96 do CTB. O Art. 244 define as infrações e penalidades que poderão ser aplicadas exclusivamente a este veículo, porém além deste, as infrações quanto a segurança, a circulação, a documentação pessoal e do veículo aplicadas ao automóvel, também poderão ser aplicadas às motocicletas.
A tendência é o aumento significativo das motos em circulação como equipamento de trabalho, de ir e vir do trabalho, de lazer. Para muitos é a substituta do transporte coletivo. É um instrumento de trabalho, é útil, de fácil manuseio, sai fácil dos congestionamentos e as menores tem preço acessível. Por outro lado é um veículo frágil, desprotegido, como também é frágil o corpo do seu condutor. Todo o corpo humano, músculos, ossos, articulações, importantes órgãos internos, a cabeça, tórax, membros inferiores e superiores estão amplamente expostos sobre uma moto.
Ela é usada para o bem e para o mal, pois muitos crimes são cometidos por pessoas usando motos. Entendo que os condutores de motos possam ser classificados em motociclistas e motoqueiros.
Motociclistas são os condutores de moto que oferecem a si mesmo, à família, ao trânsito e à sociedade a consciência do bom senso, do respeito, da cautela e da responsabilidade. Estes têm a consciência da fragilidade do veículo e do corpo humano. Usam a atenção e a previsão como qualidades indispensáveis. E para ser motociclista não precisa pilotar máquinas grandes, pois com motos pequenas também é possível ser um motociclista, Não se trata do tamanho da moto e sim da dimensão da consciência do condutor.
Motoqueiros são os geradores dos conflitos com os automóveis, querem ocupar qualquer espaço por menor que seja, quebram retrovisores externos e se mandam, são atrevidos, inconsequentes, pensam somente naquele momento e não pensam no dia de amanhã, até parece que refletem assim: penso no hoje, se for possível, amanhã estarei novamente aqui. Conduzem normalmente motos pequenas e muitos não tem CNH. A falta da previsão faz com que não liguem a seta nas manobras, se estiverem numa preferencial, ao passar num cruzamento não se preocupam com as transversais, pois pensam que a preferencial é sinônimo de segurança absoluta e que um terceiro nunca vai deixar de respeitar o semáforo vermelho, a placa de PARE ou PREFERENCIAL. São basicamente os motoboys ou entregadores de comidas e encomendas. Talvez façam isso para garantir um dinheiro a mais para levar para casa, muitas vezes ao custo da própria vida.
Aqueles que pilotarem suas motos como se estas fossem automóveis, estão fadados a ir para um hospital, uma cadeira de rodas ou até para um cemitério. Não se trata em absoluto de nenhum desejo, mas sim de recomendações sérias. Não resta dúvida que andar de moto é gostoso, porém bater a moto é doloroso. A moto é um veículo muito útil, desde que esteja inteira e o condutor também. Quebrados de nada servem. Já que a moto é um veículo desprotegido, faça da previsão a sua melhor previsão. Desta forma recomendamos:
- mesmo na preferencial, reduza a velocidade nos cruzamentos, olhe para as transversais, pois um terceiro pode furar o sinal, avançar a placa de PARE ou de PREFERENCIAL (de onde vem a certeza de que todos respeitarão as placas de sinalização ou os semáforos?);
- mantenha o freio e os pneus em boas condições de uso;
- tome mais cuidado sob chuva, neblina e em dias e horários de menor movimento.
- seja cauteloso, pois veículos da frente podem parar e você colidir na traseira deles.
- mantenha a velocidade definida para a via, pois se um cachorro atravessar e você atropelá-lo, sofrerá as consequências danosas de uma queda.
- cuide de si mesmo, mas mantenha-se ligado nos demais motoristas, eles podem errar.
- a velocidade é o portal das fatalidades.
Não esqueça! Condutor de moto, se ocorrer uma colisão, você culpado ou inocente é quem sofrerá os maiores danos físicos, pois você não tem proteção. A proteção é a sua consciência, o seu comportamento e a sua capacidade de previsão. Com todo o respeito, os órgãos executivos de trânsito deveriam fazer campanhas muito mais consistentes e convincentes sobre o respeito aos condutores de motos e vice-versa, em relação aos condutores de automóveis.
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