O número de acidentes nas três estradas federais que ligam São Paulo ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba é crescente. Foram 26.910 desastres de trânsito em 2010, na Via Dutra, Régis Bittencourt e Fernão Dias. Um a cada 20 minutos.
Em dezembro, o quadro costuma piorar. Foram 3.059 acidentes no último mês do ano passado. Um a cada 15 minutos. “Essas rodovias ganharam eficiência depois que ficaram sob concessão”, explicou ontem Mardilher Ramalho Ribeiro, chefe da Seção de Policiamento e Fiscalização da Polícia Rodoviária Federal em São Paulo.
“O motorista vê que a estrada ruim virou um tapete e pisa no acelerador”, alertou Ribeiro. “Ele deixa as regras de segurança de lado e se arrisca mais”, acrescentou o inspetor, que tem 17 anos de experiência.
Dezembro registra maior fluxo de veículos nas estradas. São as compras, as festas e os feriados. As viagens de fim de ano. Os acidentes deixaram 12.328 feridos nas três rodovias federais no ano passado. Uma média de 33,8 por dia. Em dezembro, o número subiu para 45,6 a cada 24 horas. Quase dois feridos por hora. Os dados são da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
Os casos de morte na Dutra, Régis Bittencourt e Fernão Dias chocam. Foram 623 em 2010, uma média de cinco mortes a cada três dias. Em 2011, até outubro, 498 pessoas perderam as vidas nas três estradas.
Para efeito de comparação, em todo o mundo ocorreram no mesmo período 22 desastres aéreos, com 486 mortes de passageiros e tripulantes.
“A grande maioria dos acidentes nas estradas faz vítimas na fase mais produtiva da vida”, relatou Ribeiro. “Isso dá prejuízo enorme ao país.”
Além da desobediência à sinalização e a falta de atenção, o policial rodoviário lembra que o motorista que dirige em área urbana não está acostumado a velocidades mais altas. “Os reflexos têm de ser mais rápidos e é menor o tempo para reação.”
O segredo, diz ele, é dirigir em velocidade compatível. “E se você consumiu bebida alcoólica, tomou droga. É droga lícita, mas é droga. Altera as condições físicas e mentais. Quer beber, beba. Mas não dirija.”
Bom Dia
Em dezembro, o quadro costuma piorar. Foram 3.059 acidentes no último mês do ano passado. Um a cada 15 minutos. “Essas rodovias ganharam eficiência depois que ficaram sob concessão”, explicou ontem Mardilher Ramalho Ribeiro, chefe da Seção de Policiamento e Fiscalização da Polícia Rodoviária Federal em São Paulo.
“O motorista vê que a estrada ruim virou um tapete e pisa no acelerador”, alertou Ribeiro. “Ele deixa as regras de segurança de lado e se arrisca mais”, acrescentou o inspetor, que tem 17 anos de experiência.
Dezembro registra maior fluxo de veículos nas estradas. São as compras, as festas e os feriados. As viagens de fim de ano. Os acidentes deixaram 12.328 feridos nas três rodovias federais no ano passado. Uma média de 33,8 por dia. Em dezembro, o número subiu para 45,6 a cada 24 horas. Quase dois feridos por hora. Os dados são da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
Os casos de morte na Dutra, Régis Bittencourt e Fernão Dias chocam. Foram 623 em 2010, uma média de cinco mortes a cada três dias. Em 2011, até outubro, 498 pessoas perderam as vidas nas três estradas.
Para efeito de comparação, em todo o mundo ocorreram no mesmo período 22 desastres aéreos, com 486 mortes de passageiros e tripulantes.
“A grande maioria dos acidentes nas estradas faz vítimas na fase mais produtiva da vida”, relatou Ribeiro. “Isso dá prejuízo enorme ao país.”
Além da desobediência à sinalização e a falta de atenção, o policial rodoviário lembra que o motorista que dirige em área urbana não está acostumado a velocidades mais altas. “Os reflexos têm de ser mais rápidos e é menor o tempo para reação.”
O segredo, diz ele, é dirigir em velocidade compatível. “E se você consumiu bebida alcoólica, tomou droga. É droga lícita, mas é droga. Altera as condições físicas e mentais. Quer beber, beba. Mas não dirija.”
Bom Dia
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