As primeiras ciclovias foram criadas na Europa, em 1862, para separar as bicicletas das carroças e em seguida dos carros. O foco principal era tirar as bicicletas das vias e aumentar a velocidade delas.
Hoje no trânsito pesado das cidades de todo o mundo, as bicicletas muitas vezes andam muito mais rápido que os carros, mas a grande questão é: como conciliar esses meios de transporte sem intercorrências?
Com o grande aumento dos acidentes entre carros e ciclistas, muitas prefeituras tem criado ciclovias para separar o tráfego, dentre elas São Paulo e Rio de Janeiro.
Será que adianta?
Estudos feitos nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Suécia, Dinamarca e Canadá mostram que não. A construção de ciclovias dá a sensação de segurança, porém aumenta o número de acidentes nos cruzamentos por causa da visibilidade diminuída tanto dos motoristas, quanto dos ciclistas.
O que fazer?
Mesmo em cidades com 800km de ciclovia, como em Helsinki, na Finlândia, a conclusão é que em vias compartilhadas há menos acidentes. Portanto, o mais eficiente é educar os motoristas, incentivar o respeito aos ciclistas e punir quem desrespeita as regras.
Para melhorar o trânsito, conscientizar as partes é fundamental: campanhas, fiscalização mais rigorosa e a efetiva educação para o trânsito são as únicas ferramentas para diminuir o número de acidentes e ter cidades mais civilizadas!
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