Óleo e o filtro de óleo devem ser trocados a cada 60 mil quilômetros |
Há pouco mais de dez anos era raro encontrar carros com câmbio automático circulando pelo Brasil. Hoje em dia, há uma variedade de marcas que oferece esse diferencial para o consumidor. São modelos com mais durabilidade, mais confortáveis e seguros.
O detalhe é que o mecanismo exige cuidado específico. De acordo com especialistas, a desvantagem é que o sistema usa peças importadas, daí, a manutenção se torna cara.
Para o técnico automotivo e empresário, Fábio Henrique Arns, um dos itens mais importantes quando se fala em câmbio automático é o óleo. “O câmbio automático trabalha com a pressão do óleo. Por isso, é preciso trocar o óleo e o filtro de óleo a cada 60 mil quilômetros rodados. A falta de lubrificação pode comprometer a vida útil do carro”, alerta.
O radiador é outra peça que deve receber atenção nos carros com esse tipo de câmbio. “Normalmente, esse carros utilizam o radiador para fazer o resfriamento do óleo do câmbio e se o proprietário esquecer de fazer a manutenção, o radiador pode começara a corroer e, em última instância, contaminar o óleo com água”, destaca Arns.
Além de ficar atento ao bom funcionamento do radiador e trocar o óleo, periodicamente, o técnico automotivo faz recomendações em relação ao manuseio correto do mecanismo.
“É importante evitar o esforço excessivo para manusear o câmbio e em casos de usar o carro para puxar reboque, o manuseio também muda. Todas essas orientações estão no manual do carro, porém nem todos seguem o que é recomendado”, ressalta.
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