Uma das formas de propaganda mais utilizadas durante o período eleitoral são os carros de som que circulam pelas ruas das cidades. Este tipo de propaganda é permitido por lei, mas há um limite para o volume do som que, quando muito alto, pode ser prejudicial à saúde.
Segundo o médico do trabalho, Homero Junqueira Abreu, quando a pessoa fica muito exposta a sons e volumes altos, isso causa problemas de saúde. “Os primeiros sintomas são dor de cabeça, tontura e irritabilidade, mas podem evoluir para coisas mais graves e chegar a perda definitiva da audição”, explica.
Ainda de acordo com o médico, a exposição limite para uma pessoa que trabalha com carro de som é de oito horas por dia. “Mais do que isso os danos à saúde também podem ser irreversíveis”, pontua.
Outras regras para os carros de som também são importantes. É necessário que os veículos mantenham a distância de pelo menos 200 metros de locais como poderes Executivo e Legislativo, dos órgãos judiciais, dos quartéis e outros estabelecimentos militares, dos hospitais e casas de saúde, das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros quando em funcionamento.
O empresário Marcelo Gil, dono de carros de som, afirma que respeita as determinações da lei, especialmente neste período em que a demanda de trabalho é maior.
“Evito causar transtornos e obedeço o regulamento durante este período para poder continuar trabalhando”, diz.
A pessoa que flagrar algum tipo de candidato desrespeitando estas normas deve fazer a denúncia no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O candidato pode ser multado e o carro de som proibido de circular.
G1
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