Maus motoristas travam o trânsito da capital


Em uma rua há um carro parado em fila dupla, retendo a faixa da direita; na outra, um motorista falando ao celular dirige vagarosamente na faixa da esquerda; mais adiante, um veículo tenta atravessar de um lado ao outro da via para fazer uma conversão. O resultado de tudo isso: congestionamentos diários.  Especialistas listaram aqueles que são os sete maiores erros dos motoristas (ver fotos).

A média diária de infrações registradas pelos guardas de trânsito ( municipais, militares e rodoviários federais), da capital é de 500 autuações. Isso sem contar os registros dos radares. No primeiro semestre deste ano. Em uma semana apenas a SEMOB -( Secretária de Mobilidade Urbana), autuou mais de 400 veículos por estacionamento proibido na área do Via Livre.

 Entre as imprudências mais frequentes, estão dirigir falando ao celular e estacionar em local proibido.

Além de causar congestionamentos e estressar os motoristas, os pecados cometidos no trânsito acabam provocando acidentes - por dia, segundo o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, a capital registra uma média de 40 acidentes. 

Enquanto os flagrantes das irregularidades eram feitos na região central, por exemplo, uma moto cortou um carro pela direita e bateu no retrovisor do veículo. Os dois pararam no meio da movimentada, piorando o trânsito. "Essas batidinhas ou carros com problemas mecânicos parados na via são os que mais provocam o caos no trânsito. Se não houver vítimas, o veículo deve ser retirado do local assim que possível", destacou Juan Horta,  consultor de trânsito.
 
Campeão. Difícil é eleger os pecados mais graves. Até mesmo andar em velocidade muito baixa é perigoso e cabe multa, principalmente na faixa da esquerda, que tem que estar sempre livre. 

Mesmo assim, a infração de trânsito mais citada entre os especialistas e motoristas ouvidos pela reportagem foi a parada em fila dupla. "Nas ruas que têm colégio, costuma até ter fila tripla e as vias ficam fechadas. Tem caso que não dá para passar", diz o motorista particular, Sávio Silva, 38. 

O taxista Antônio Garcia trabalha nas ruas há 18 anos e afirma que o principal pecado dos condutores dos grandes centros é não pensar no coletivo ou simplesmente não respeitar as regras de trânsito. "Eu já nem reclamo mais porque o tempo inteiro tem algum motorista desrespeitando as regras de trânsito", disse o taxista.


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