Elaine Sizilo |
Na prática, o que todo condutor precisa saber a respeito da Lei Seca é que DEFINITIVAMENTE beber e dirigir é proibido, e ponto final.
• Proibido pela legislação que irá enquadrá-lo como infrator ou infrator e criminoso, dependendo da dosagem de álcool no organismo ou seu efeito na condição psicomotora.
• Proibido segundo as técnicas de Direção Defensiva que caracterizam este ato como negligência do condutor, ou seja, quando se sabe que é errado e mesmo assim faz.
• Proibido quando a Medicina comprova que os efeitos do álcool no organismo alteram o comportamento, as reações e o discernimento do condutor ao dirigir.
• Proibido quando estatísticas do Ministério das Cidades destacam que 21% dos acidentes de trânsito atualmente estão relacionados ao consumo de álcool.
• Proibido, principalmente, porque eu e você temos o direito de usufruir do trânsito com segurança!
Considero absurda a hipocrisia de alguns cidadãos em estudar e questionar incansavelmente a legislação, procurando detalhes ou brechas para continuar bebendo e dirigindo sem ser penalizado por isso. Por mais que o trânsito seja o maior espaço social existente, com regras coletivas de organização e utilização deste espaço, o que impera é o egoísmo e a constante busca pelo favorecimento pessoal.
Mais do que nunca a fiscalização de trânsito precisa ser presente e constante nas ruas, principalmente para deter aqueles que acham que beber e dirigir nesta condição “não dá nada!”, pois nunca foram “pegos” ou se envolveram em um acidente. Infelizmente, estudos e estatísticas mostram que muitos condutores que pensam desta forma não sobrevivem para mudar de ideia. E pior, levam junto com eles outras vidas, esperanças e futuros, deixando para trás famílias destruídas, pessoas mutiladas e um rombo nos cofres públicos.
Para mim, como já disse no título, a regra é mais que clara: se beber não dirija! Exitem muitas alternativas para aqueles que querem beber e precisam se deslocar depois. E nesta lógica, outro cálculo também é bem simples: quanto mais poiliciais nas ruas fiscalizando, menos condutores egoístas mortos e matando no trânsito.
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