Mas no caso dos carros importados vendidos no País a situação é bem diferente. De acordo com o estudo - com 42 montadoras que oferecem 221 modelos em 590 versões - 91% têm ABS de série e 70% são equipados ainda com ESP, o sistema de controle de estabilidade. “Devido às exigências dos padrões internacionais, é natural que os índices sejam mais elevados nessa categoria”, justifica Almir Fernandes, diretor executivo do Cesvi.
SEGMENTOS
O Cesvi analisou cada segmento. No de hatchs compactos, responsável por cerca de 57% das vendas em 2012, 54% das versões têm ABS de série. Isso significa que, dentre as 122 versões dos 26 modelos pesquisados, pouco mais da metade possui o acessório como item de fábrica, mais de um quarto (27%) não possui o item disponível nem como opcional. Além disto, nenhum deles oferece ESP.
O porcentual é igual para o segmento de sedãs compactos: 54% possuem o sistema antitravamento, sendo que em 22% deles o sistema não está disponível nem como opcional. O ESP nesse segmento também está fora do pacote.
Na categoria de sedãs médios, que representa uma fatia de 8,5% das vendas de veículos de passeio, a situação é um pouco melhor. Quase todas as versões (99%) possuem ABS de série, e não há nenhum carro sem o item pelo menos como opcional. Melhora também para o ESP, que atinge mais da metade das 66 versões dos 21 modelos pesquisados das 20 montadoras analisadas.
MARCAS
O estudo ainda fez um comparativo entre os carros que circulam no Brasil e na Argentina. Entre as quatro grandes montadoras nacionais, a General Motors aparece em primeiro lugar com 84% de suas versões equipadas com ABS, seguida pela Fiat e Volkswagen, com 73%, e Ford com 65% das versões.
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