Comerciantes instalados nos canteiros centrais de Neopólis foram orientados a desocupar a área

Os treze comerciantes instalados irregularmente nos canteiros das Avenidas Ayrton Senna, São Miguel dos Caribes e das Alagoas, na Zona Sul da capital, participaram nesta quarta-feira (22), de uma reunião na secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb). Na ocasião, eles foram esclarecidos sobre a legislação que proíbe a ocupação de áreas públicas da cidade, como canteiros e calçados. Um prazo de 90 dias foi ajustado para que a desocupação voluntária seja realizada.

Nessas áreas públicas existe a ocupação gradativa e irregular com cigarreiras, bares e pequenos comércios para a venda de frango assado e lanches, por exemplo. Mas muitos comerciantes já ampliaram à área ocupada com construções em alvenaria e inclusive com banheiros e sistemas de fossas.

“Esse caso gera inclusive outros problemas para a fiscalização pelo uso indevido das áreas. Temos várias denúncias de poluição sonora desses bares, proveniente de equipamentos de som amplificado, paredões ou apresentações de músicos para atrair clientes. Além do lançamento de água servida em via pública e também da fumaça gerada pelas churrasqueiras”, conta o fiscal ambiental, Gustavo Szilagyi.

Ainda segundo ele, o trabalho da fiscalização já está presente nas quatro zonas de Natal, no entanto, existem algumas áreas críticas como é o caso do bairro de Neopólis, na Zona Sul. Szilagyi explica que esta reunião faz parte de um trabalho que já vem sendo feito há pouco mais de um ano, com o levantamento das áreas públicas existentes na cidade. Outras ações de fiscalização também já estão acontecendo em Cidade Satélite e na Redinha.

“O objetivo é recuperar possíveis áreas ocupadas de maneira irregular para implantação de projetos de urbanização da Prefeitura como praças, áreas de caminhada, academias da terceira idade e parques infantis”, acrescenta. Gustavo Szilagyi diz que a maior parte dos comerciantes do local já estava ciente da ocupação irregular e sabe da necessidade da retirada de seus estabelecimentos.

Já o supervisor geral de fiscalização da Semurb, Leonardo Almeida, ressalta a importância desse trabalho de orientação, e convocou os comerciantes para em comissão buscar alternativas para a relocação deles para outras áreas no bairro. “Enquanto os abusos e desrespeito as leis existirem a população vai sofrer. Espero que essa reunião traga benefícios, pois é para o bem da comunidade, e ela já deveria ter ocorrido há muito tempo”, destacou. “Vamos juntos também buscar soluções para esse problema”, finalizou.

A presidente do Conselho Comunitário do Jiqui, Vera Lúcia Sales, será responsável pela criação da comissão que deve voltar a Semurb já na próxima semana. “Estamos confiantes de que encontraremos uma solução, inclusive já temos um projeto de quiosques e vamos ver junto a Prefeitura possíveis áreas no bairro que possa recebê-lo”, disse. “Sabemos que o pessoal está irregular, mas queremos ver uma forma de ampará-los, pois temos muitos pais de família. Outro fator importante é o risco de acidentes, já que os comércios estão instalados nos canteiros centrais das avenidas”, pontua.

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