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| Por Milton Corrêa da Costa |
Teve início nesta quarta-feira, 18 de setembro e se encerra no dia 25, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, a Semana Nacional Educativa de Trânsito. Num país onde ocorrem anualmente cerca de 42 mil mortes na barbárie do trânsito, numa média de 117 óbitos/dia, segundo o Ministério da Saúde, sem falar nos que adquirem graves sequelas, e onde o uso de bebida alcoólica e o excesso de velocidade são as maiores causas das tragédias em rodovias e vias urbanas, nada há a comemorar na semana educativa.
Apenas lembrar que o perfil de boa parte de nossos motoristas e motociclistas continua sendo de imprudência, deseducação, desafio ao perigo, estresse e agressividade. Na guerra diária do trânsito brasileiro a vida humana nada vale. Carros retorcidos e vítimas ensanguentadas constituem um contexto de dor, sofrimento, famílias enlutadas e benevolência com os assassinos do volante. Profundamente lamentável.
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