Pesquisa diz que traumas de moto são os mais graves entre os acidentes



Mais de 70% dos motociclistas acidentados que são atendidos no Pronto-Socorro (PS) do Instituto de Ortopedia e Traumatologia, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), precisam de internação. O número mostra que os traumas de moto são os mais graves entre os acidentes de trânsito.

O levantamento aponta que, das 1126 pessoas que sofreram acidentes de trânsito atendidas no pronto socorro de ortopedia em 2014, 54% eram vítimas de acidentes de automóvel, 28,5% de moto, 11,5% atropelamento, e 5,8% de bicicleta.

O alerta do médico é, principalmente, para os de acidentes de carro, que tiveram aumento de 33% entre 2013 e 2014 no número de pacientes. Do total dessas vítimas, 43,5% dos casos precisaram de internação. Homens entre 20 e 35 anos correspondem a 80% dos acidentados de moto e carro que dão entrada no pronto-socorro da ortopedia do Hospital das Clínicas.

A boa notícia é que o número de motociclistas atendidos pela instituição vem caindo gradativamente nos últimos três anos. Houve queda de 47,5% das vítimas de moto, na comparação com 2011. Porém, os traumas de com o veículo continuam sendo mais graves, afirmou Jorge dos Santos Silva, ortopedista e diretor clínico do instituto. “Em 71,3% dos casos atendidos no pronto socorro de ortopedia há necessidade de internação”, disse.

Já as vítimas de atropelamento, recebidas no pronto-socorro, tiveram redução de 47,1% de 2013 para 2014.

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