Aeroporto de São Gonçalo do Amarante nasce com DNA de Gigante de Classe Mundial

Por Rubens Ramos - Especialista em Trânsito e Mobilidade Urbana
Via Certa Natal

O aeroporto de São Gonçalo do Amarante na grande Natal já nasceu com DNA de aeroporto de classe mundial, um gigante com sítio aeroportuário com dimensões que permitem uma operação em escala dos maiores aeroportos do mundo.

Por seu turno, nem FORTALEZA, nem RECIFE têm mais possibilidades de alcançar esse status, pois estão cercados por área urbanizada.

São Gonçalo do Amarante nasce com esse DNA de gigante em condições livres. E mesmo os gigantes nascem pequenos e precisando de cuidados. 

Não podemos ser nós a limitar seu potencial de crescimento, cometendo os mesmos erros cometidos em São Paulo (GRU), em Fortaleza (FOR), em Recife (REC) e mesmo aqui com o Augusto Severo (antigo NAT), ou seja, permitir uma urbanização no entorno do terreno original do aeroporto que impedem seu crescimento futuro.

Nesse momento, São Gonçalo do Amarante tem todo potencial de se tornar o Hub da América do Sul para a Europa.

São Gonçalo tem o potencial de retomar o papel de SBNT (o Augusto Severo) e ter o mesmo papel que ele teve no século XX, o impulsionador da aviação no Brasil e na América do Sul.

SBNT, então NAT, foi o hub da América do Sul dos anos 1920 a 1945. Uma das figuras abaixo mostra a situação em 1935, oitenta anos atrás.

São Gonçalo do Amarante pega agora o bastão e torna-se NAT.

A Prefeitura de São Gonçalo tem um papel fundamental no presente que vai determinar o futuro de NAT, se vai ou não reservar área para sua ampliação.

Erros podem acontecer, repetí-los é que não.

SBNT mudou a aviação no Brasil e na América do Sul no século XX.

SBSG pode fazer a mesma coisa nesse século.

O futuro, literalmente, está em nossas mãos.

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As figuras:

1) quadro com comparação no presente e futuro 

2) ensaio de possibilidade de expansão para maior do presente, 19 km² 

3) ensaio de possibilidade de expansão para o maior do futuro, 34 km² 

4) imagem aérea de GRU, cercado por área urbanizada 

5) situação em 1935, NAT o hub da América do Sul para Europa, rota Natal-Dakar o embrião do corredor EUR/SAM

6) +4, veja situações de REC, FOR e NAT, sufocados pela ubrnização no entorno