Manutenção: fique de olho nas correias



As correias exercem diversas funções no motor e têm de ser trocadas a cada 60 mil km, em média. A peça não é cara, mas, se a substituição for ignorada ou postergada e o componente se romper, poderá haver graves danos ao propulsor e até a necessidade de retífica. Para um modelo 1.0, o custo do reparo pode passar dos R$ 2 mil.

Na maioria dos motores há duas correias. A sincronizadora, conhecida popularmente como “dentada”, é responsável por “alinhar” o movimento dos pistões com o das válvulas. A outra é a de acessórios. Se a sincronizadora romper, o pistão pode atingir as válvulas do cabeçote, entortando-as e até mesmo quebrando-as. Isso gera danos graves ao motor.

O prazo médio para troca da correia dentada, feita de borracha, é de 60 mil km. Mas o motorista deve seguir a recomendação da montadora expressa no manual do veículo. A peça não é cara. Na rede Jocar (3797-0777), por exemplo, sai por R$ 43,40 para um Gol 1.0. Já a retífica do motor, que pode ser necessária em caso de quebra da correia, sai a R$ 2.500, para o Volkswagen na Finão e Filho (2969-6171), oficina na zona sul.

Ao trocar a correia também é preciso substituir os rolamentos tensores da correia, que mantêm o componente no lugar e com a tensão ideal. Em carros mais simples há apenas um tensor, mas há motores com dois, que custam R$ 80 cada, em média.

A troca do conjunto completo custa R$ 280 para um Fiat Palio com motor 1.4 na Itacar (3285-5186), oficina no centro da capital, mas pode passar dos R$ 1 mil, de acordo com a complexidade do serviço. Há casos em que é preciso remover o motor para chegar à peça.

Alguns propulsores, como os Ford RoCam utilizados na geração anterior do Fiesta, vinham com corrente metálica em vez da correia dentada. Nese caso o sistema dispensa qualquer tipo de manutenção preventiva e tem durabilidade igual à do motor.

Poly-V. A correia de acessórios, conhecida como “poly-v” , custa cerca de R$ 50, fica destacada por fora do bloco e aciona periféricos como alternador e bomba da direção hidráulica. Se quebrar, a direção perderá a assistência e haverá falhas elétricas.

Outro risco é o superaquecimento do motor. Em caso de sinal de falha, deve-se parar imediatamente e não tentar dar a partida, sob pena de agravamento dos danos.

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