Redação,Via Certa
Os moradores do complexo de bairro Jardins localizado no limite de municípios de São Gonçalo do Amarante e Natal sentem na pele a falta de respeito da empresa de ônibus Oceano hoje Guanabara.
Os problemas variam desde uma tabela de horário desorganizada e desrespeitada, frota pequena com ônibus velhos oriundos de outro estado e até desvios de rota.
Tabela desrespeitada e desvio de rota
Conseguir pegar um ônibus no horário das linhas 133 e 132 é algo completamente impossível, nem adianta se basear pela tabela da empresa ou pelos apps da moda, o horário é desrespeitado em quase todas as viagens.
Os problemas de desrespeito do horários estão sempre à tarde com motoristas que saem do terminal e desviam a rota saindo pela rodovia BR-406 ou em domingos e feriados quando por falta de fiscalização os ônibus simplesmente não saem , no popular matam a viagem.
Ontem por exemplo o ônibus da linha 133 não saiu do terminal no horário previsto que era 12h55, só teve um às 14h20.
Quem estava na zona sul também não conseguiu pegar o coletivo que passava às 20h o ônibus seguinte foi às 21h35.
O horário de domingo e feriados segundo um motorista consultado é o mesmo desde 2004 quando o bairro contava apenas com cinco mil famílias.
Frota pequena ônibus velhos de outros estados
Hoje o bairro conta apenas com oito veículos que se divedem entre quatro para linha da zona sul e quatro para linha do Centro, de segunda a sexta, sábados e domingos a tabela é reduzida.
Não há mudança na sistemática das linhas desde 2004, como dizemos acima o bairro tinha cinco mil famílias, hoje são vinte e uma mil famílias onde na sua maioria usam o transporte público diariamente.
Os ônibus são velhos, oriundos de Pernambuco da empresa Metropolitana, proprietária da Guanabara, lá após o tempo de uso permitido por lei o veículo tem que ser retirado de circulação, então a empresa dá uma tapiada no ônibus com um banho de tinta e joga para o Rio Grande do Norte. Aqui roda até não servir mais para o uso.
Governo conivente
Quem fiscaliza a situação do transporte público metropolitano e intermunicipal é o DER (Departamento de Estradas e Rodagens), que assiste a tudo sem fazer nada pela população usuária de ônibus.
Quem manda mesmo são as empresas de ônibus e o DER abaixa a cabeça.
É um caso raro onde um general bate continência para civis, general leia-se o secretário do órgão Ernesto Fraxe.
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