Redação,Via Certa
Por Pedro Kutney
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Apesar da depressão nas vendas causada pela pandemia de coronavírus que fechou concessionárias ao público e paralisou as fábricas de veículos, o Chevrolet Tracker lançado pela General Motors em meados de março, exatamente no início da crise no País, conseguiu o objetivo destacado pela fabricante de liderar o mercado brasileiro de SUVs. O modelo liderou o ranking do segmento em seus dois primeiros meses cheios de vendas, abril e maio, zerando os estoques do carro que começaram a ser refeitos com a retomada da produção do carro na fábrica de São Caetano do Sul (SP), que voltou a operar em 18 de maio, após ficar quase dois meses parada para atender as medidas de distanciamento social impostas pela Covid-19.

A GM tinha começado a produzir o seu primeiro SUV nacional em janeiro para abastecer as concessionárias antes do lançamento. Por isso, quando a pandemia obrigou a paralisação da fábrica, em 23 de março, a rede já tinha o modelo para vender e havia negociado encomendas com clientes. A estratégia acabou se mostrando eficaz diante da numerosa concorrência. Os volumes são muito baixos – o total de emplacamentos registrados em maio representou queda de 75% sobre o mesmo mês de 2019 –, o Tracker encabeçou o segmento de SUVs no País nos dois últimos meses.

De acordo com números divulgados pela Fenabrave (associação dos concessionários), em maio foram emplacadas 1.564 unidades do Tracker, o que representou crescimento de 12% sobre os 1.395 emplacados em abril. Com isso, o SUV da GM ficou na primeira colocação do segmento pelo segundo mês seguido, à frente (pela ordem) dos Jeep Renegade e Compass, do Hyundai Creta e do Volkswagen T-Cross – únicos que registraram volume mensal de emplacamentos acima de mil unidades. As vendas reais podem ser maiores, pois o fechamento de muitos Detrans no País atrasou os licenciamentos.

MAIS VENDAS NO VAREJO E ON-LINE

A GM destaca que a demanda pelo seu primeiro SUV fabricado no Brasil vem aumentando nas concessionárias e nos canais digitais da marca. Segundo a fabricante, quase todo o volume de vendas da nova geração do Tracker até agora foi no varejo. Conforme os números da Fenabrave, do total de 1.564 emplacamentos, 1.491 foram de veículos negociados pela rede com consumidores e apenas 73 unidades com faturamento direto da fábrica – o que leva a entender que pouquíssimos Tracker foram vendidos a frotistas e os modelos com desconto de impostos destinados a pessoas com deficiência (PCD, também com faturamento direto) ainda não chegaram ao mercado.

Para potencializar as vendas do Tracker no varejo enquanto as concessionárias estavam fechadas ao atendimento presencial, foram criados canais de negociação on-line que segundo a GM ajudaram a zerar os estoques do modelo. No período, a empresa acelerou seu programa de digitalização e lançou novos serviços para os clientes e a rede. O primeiro deles foi a Operação Virtual Chevrolet, que permite ao cliente navegar por um showroom virtual na internet e contatar um vendedor por WhatsApp, além de avaliar o usado remotamente e solicitar o envio do carro para um test-drive.

Outra ação foi o lançamento da primeira loja de veículos novos no Mercado Livre, a maior plataforma de e-commerce da América Latina. O novo Tracker foi o produto escolhido para estrear nesse mercado virtual de vendas.

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