Quatro policiais militares acusados da morte de Giovanni Gabriel de Souza Gomes foram absolvidos após um júri popular que se estendeu por três dias. A decisão, baseada na tese de negativa de autoria, foi tomada na quinta-feira, 4 de julho.
Os réus Anderson Adjan Barbosa de Souza, Bertoni Vieira Alves, Valdemi Almeida de Andrade e Paullinelle Sidney Campos Silva foram absolvidos da acusação de homicídio de Giovanni Gabriel, ocorrido em junho de 2020. Segundo a maioria dos jurados, os policiais não foram responsáveis pela morte do jovem.
Como aconteceu
Giovanni Gabriel desapareceu em 5 de junho de 2020, depois de deixar sua casa no bairro Guarapes em direção à residência de sua namorada em Parnamirim. Ele tinha o hábito de guardar sua bicicleta em um terreno próximo. Naquele dia, enquanto estava no local, foi abordado por uma viatura com os policiais Bertoni Vieira Alves, Valdemi Almeida de Andrade e Anderson Adjan Barbosa de Sousa, que o levaram.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), os policiais, lotados no Batalhão da PM de Goianinha e fora de sua área de patrulhamento, foram informados por Paullinelle Sidney Campos Silva sobre um suposto assalto ao carro de sua cunhada naquela manhã. Giovanni Gabriel foi encontrado próximo ao local onde o veículo havia sido abandonado.
Segundo informações, os policiais levaram Giovanni até uma área rural em São José do Mipibu, onde ele foi brutalmente assassinado com dois tiros na nuca, segundo revelado pela análise das comunicações telefônicas. Paullinelle recebeu ligações informando sobre o sequestro e a subsequente execução de Giovanni.
Vídeo de Gabriel
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