Gol é condenada por não impedir agressão a passageiras em voo



Após dois anos, finalmente houve uma decisão sobre o incidente envolvendo uma poltrona na janela durante um voo da Gol entre Salvador e São Paulo. O episódio gerou uma briga generalizada, com mãe e filha sendo agredidas por outros passageiros. Na última segunda-feira (3), a Gol foi condenada a pagar R$ 10 mil em danos morais para cada uma das vítimas.

O caso aconteceu no início de fevereiro de 2023, quando as autoras da ação perceberam que a poltrona reservada por elas estava ocupada por uma mulher com uma criança. Após solicitarem que o assento fosse desocupado, a situação escalou. A avó da mulher ocupando o lugar errado começou a xingar e incitar outros passageiros a fazer o mesmo, resultando em agressões físicas contra as duas mulheres.

A Justiça entendeu que a Gol falhou ao não evitar o conflito, além de permitir que um funcionário da empresa culpasse as vítimas publicamente em uma entrevista. O juiz Sergio Castresi de Souza Castro ressaltou que a passageira tinha o direito de ocupar o assento pago e que a Gol tinha o dever de garantir a ordem e segurança durante o voo, evitando qualquer tipo de confusão ou agressão.

O juiz também determinou que a Gol pagasse a compensação às vítimas pelo sofrimento causado, considerando que a empresa foi responsável pela omissão na manutenção da ordem. Além disso, os passageiros agressivos podem ser responsabilizados tanto cível quanto criminalmente. O episódio foi registrado em vídeos que viralizaram nas redes sociais, e o voo foi atrasado em cerca de uma hora devido ao conflito.

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