Dia da Cegonha Reborn pode entrar para o calendário oficial do Rio Janeiro


A presença das bebês reborn — bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos com impressionante fidelidade — tem se multiplicado na mídia e nas redes sociais. Celebridades como padre Fábio de Melo, Gracyanne Barbosa, Xuxa e, mais recentemente, Luciana Gimenez já apareceram com suas “filhas” de silicone. 

Na madrugada desta quinta-feira (8), Gimenez postou em suas redes sociais uma foto abraçada a uma bebê reborn Sophia, após exibir um “parto” da boneca em seu programa Superpop, na RedeTV!.

Mais que um fenômeno estético ou de entretenimento, a produção e adoção das bonecas tem forte apelo emocional. Encontros de “mães reborn” são cada vez mais comuns, com direito a aniversários, enxovais completos e socialização entre mulheres que encontraram nas bonecas uma forma de afeto, superação de traumas e até fonte de renda.

O processo de criação de uma boneca pode levar de 15 a 60 dias, com preços que chegam a R$ 5 mil, dependendo do modelo e dos materiais usados. O trabalho exige habilidade artística e emocional. Por isso, no Rio de Janeiro, a atividade pode ganhar reconhecimento oficial.


Nesta quarta-feira (7), a Câmara dos Vereadores do Rio aprovou, em segunda discussão, o projeto que cria o Dia da Cegonha Reborn, a ser celebrado em 4 de setembro. A proposta, de autoria do vereador Vitor Hugo (MDB), foi inspirada no relato de uma artesã que procurou o parlamentar para contar sobre o impacto terapêutico da atividade.

Segundo parlamentar, as artesãs são mulheres que passaram por histórias difíceis e transformaram dor em arte. A data escolhida faz referência a um encontro de artesãs realizado em 2022, na zona norte da cidade, que marcou o início da mobilização por reconhecimento da profissão.

Pe. Fabio de Melo adotou uma bebê com sindrome de down

O projeto, que agora segue para sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD), não prevê feriado nem impacto nos serviços públicos. O objetivo é valorizar simbolicamente as chamadas ‘cegonhas reborn’, mulheres que criam conforto para mães enlutadas, auxiliam no cuidado emocional de crianças e contribuem para promover empatia por meio da arte.

Gracyanne Barbosa com sua bebê reborn nos braços


Ana Bezerra/ Redação

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