Desde o dia 18 de junho, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atua para conter os impactos ambientais causados pelo naufrágio da embarcação Harmonia, ocorrido em 15 de junho, que provocou vazamento de óleo no litoral do Rio Grande do Norte. As manchas atingiram principalmente as praias dos municípios de Extremoz e Ceará-Mirim.
Segundo o Ibama, a embarcação derivou com a corrente marítima para o norte, espalhando óleo e resíduos oleosos entre as praias de Barra do Rio e Pitangui. A vistoria inicial do Núcleo de Prevenção e Atendimento às Emergências Ambientais (Nupaem/RN) confirmou a presença de manchas e resíduos sólidos contaminados.
Sete contentores com resíduos oleosos foram identificados como a principal fonte da contaminação. A empresa responsável, Noronha Transporte, foi notificada a agir rápido para conter o vazamento, limpar e descartar os resíduos de forma adequada.
A Prefeitura de Extremoz foi orientada a realizar a limpeza imediata das praias afetadas, com apoio técnico e logístico do Ibama, que também utiliza drones para monitorar os pontos contaminados e melhorar a eficiência das ações.
No dia 20 de junho, três contentores foram retirados da praia de Graçandu, em Extremoz, em uma operação coordenada pela empresa contratada pela Noronha Transporte.
O Ibama alerta que ainda há cerca de seis mil litros de combustível nos tanques do navio, o que aumenta o risco ambiental. Até o momento, não foram encontrados animais oleados, mas o Centro de Manejo de Animais Marinhos acompanha a situação com monitoramento constante.
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