O Supremo Tribunal Federal (STF) revogou o mandado de prisão contra Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, que havia sido preso na manhã desta sexta-feira (13) em Brasília pela Polícia Federal (PF). A prisão ocorreu durante investigações sobre uma tentativa de obtenção de passaporte para deixar o país.
De acordo com o Metrópoles, a informação era de que um tenente-coronel teria sido detido pela PF. A defesa, porém, nega a detenção do militar.
A Polícia Federal apura se Cid tentou obter documentos para sair do Brasil durante o curso das investigações. Paralelamente, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado foi preso em Recife, Pernambuco, sob suspeita de ter auxiliado na tentativa de emissão de passaporte português para Cid.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Gilson Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal em Recife em maio de 2025 para facilitar a emissão do passaporte, com o objetivo de permitir a saída do ex-ajudante de ordens do país.
Além disso, a PF encontrou no celular de Mauro Cid arquivos que indicam que ele tentou obter a cidadania portuguesa em janeiro de 2023.
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