Comércio varejista cresce 2,1% em maio na comparação anual, informa IBGE



O volume de vendas do comércio varejista brasileiro avançou 2,1% em maio de 2025 na comparação com o mesmo período de 2024, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (8). No chamado varejo ampliado, que inclui veículos, motos, peças e material de construção, o crescimento foi de 1,1% no mesmo intervalo.

Entre os segmentos que mais contribuíram para o desempenho positivo mensal, destacam-se equipamentos e material para escritório e informática, com alta de 3,0%, móveis e eletrodomésticos (+2,0%) e artigos farmacêuticos (+1,7%). Já os principais recuos foram observados em outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,1%), livros, jornais e papelaria (-2,0%) e combustíveis e lubrificantes (-1,7%)

Na comparação mensal, frente a abril, o varejo restrito registrou queda de 0,2%, marcando o segundo recuo consecutivo após a retração de 0,3% no mês anterior. Já o varejo ampliado apresentou leve recuperação, com alta de 0,3%, depois de ter recuado 1,9% em abril. Os resultados apontam estabilidade do setor, que vem alternando pequenos ganhos e perdas ao longo do ano.

No acumulado de janeiro a maio, o comércio varejista restrito subiu 2,2%, enquanto o ampliado teve variação positiva de 1,1%. Considerando os últimos 12 meses, os avanços foram de 3,0% e 2,4%, respectivamente, em ritmo mais moderado do que em 2023, quando a atividade ainda se beneficiava da reabertura econômica e da base de comparação impactada pela inflação mais alta.

De acordo com dados do IBGE, a receita nominal do varejo, que corresponde ao total arrecadado em valores correntes, avançou em ritmo superior ao do volume de vendas. Em maio, a alta foi de 7,9% no varejo restrito e de 5,9% no ampliado, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Esse resultado indica que os preços seguem exercendo influência significativa sobre o faturamento do setor.

De modo geral, os resultados mostram que o comércio varejista segue com desempenho positivo na comparação anual, mas em ritmo mais contido, refletindo tanto o cenário macroeconômico quanto a base elevada de comparação do ano passado.



Ana Bezerra

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