Caneta para obesidade produzida no Brasil chega às farmácias com preço mais acessível





A farmacêutica brasileira EMS começou a distribuir nesta segunda-feira (4) a Olire, primeira caneta injetável para tratamento da obesidade desenvolvida e produzida no Brasil. O medicamento, que tem como princípio ativo a liraglutida, também será usado no controle do diabetes tipo 2, por meio de outra versão chamada Lirux.

Segundo a fabricante, os produtos foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de 2024 e são os primeiros análogos de GLP-1 nacionais. A Olire será comercializada com preço inicial de R$ 307,26, cerca de 10% a 20% mais barata do que medicamentos de referência como Saxenda e Victoza.

As canetas devem ser aplicadas diariamente por via subcutânea, em locais como abdômen, coxa ou braço, independentemente das refeições. De acordo com a EMS, a Olire age na regulação do apetite e também contribui para a redução de fatores de risco cardiovascular, enquanto a Lirux é voltada exclusivamente ao tratamento de diabetes tipo 2.

Diferentemente de medicamentos genéricos, a EMS afirma que sua versão da liraglutida foi considerada um novo medicamento pela Anvisa, por ser fruto de uma tecnologia inédita no país. A empresa planeja fabricar 200 mil canetas ainda neste ano e mais de 500 mil unidades em 12 meses, além de lançar um produto com semaglutida em 2026, quando a patente da molécula expira no Brasil.

A EMS espera que a fabricação nacional ajude a ampliar o acesso da população brasileira a tratamentos modernos e mais acessíveis.

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