Fiocruz aponta alta de síndromes respiratórias no RN

Tony Winston/Agência Brasília


O Rio Grande do Norte está entre os estados com incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em nível de alerta, risco ou alto risco, segundo o novo boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (4). Apesar do número elevado de casos, o levantamento indica que não há tendência de crescimento nas últimas semanas no estado.

Enquanto isso, Rio de Janeiro e Amazonas registram aumento de hospitalizações de idosos por Covid-19. No Amazonas, os casos também cresceram entre crianças de até quatro anos, ligados ao vírus sincicial respiratório (VSR). Em Amapá, Goiás, Distrito Federal e Rio, o aumento ocorre principalmente entre crianças e adolescentes, associado ao rinovírus. No Espírito Santo, a alta atinge especialmente a população idosa.

Ao todo, seis estados apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás e Rio de Janeiro. Outros 14, incluindo o Rio Grande do Norte, estão em nível de alerta, mas sem aumento recente.

A pesquisadora Tatiana Portella, responsável pelo boletim, reforça que a vacinação contra a Covid-19 continua sendo a principal forma de proteção. Idosos e imunocomprometidos devem receber doses de reforço a cada seis meses, enquanto outros grupos de risco devem tomar a dose anual.

No país, já foram registrados em 2025 mais de 10 mil óbitos por SRAG, sendo 21,2% causados pela Covid-19.

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