O estilista italiano Giorgio Armani, um dos maiores ícones da moda internacional, morreu nesta quinta-feira (4), aos 91 anos, em sua residência em Milão, cercado por familiares. A informação foi confirmada pelo Grupo Armani em comunicado oficial.
Armani, apelidado de “Re Giorgio” (Rei Giorgio), foi responsável por transformar a moda italiana em referência global. Com seu estilo minimalista, elegante e atemporal, revolucionou a alfaiataria e consolidou um império que movimentava mais de 2,3 bilhões de euros por ano. Fiel ao perfeccionismo, ele controlava pessoalmente desde o design das coleções até a publicidade e os desfiles.
Nos últimos meses, sinais de fragilidade já preocupavam o mundo fashion. Pela primeira vez em sua carreira, Armani não compareceu à Semana de Moda Masculina de Milão, um gesto que levantou especulações sobre seu estado de saúde.
Celebridades, estilistas e autoridades prestaram homenagens nas redes sociais, destacando a genialidade e a contribuição de Armani para a cultura e para a moda. A estilista Victoria Beckham afirmou que o mundo perdeu “um verdadeiro mestre da elegância”.
Segundo o desejo expresso pelo próprio Armani, o funeral será restrito à família, enquanto em Milão será montada uma capela de velório para que admiradores e colegas possam se despedir.
Armani deixa um legado eterno, não apenas de roupas, mas de um estilo de vida que elevou a moda a uma forma de arte acessível, sofisticada e universal.
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