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Michelle demonstrou confiança na possibilidade do marido disputar eleições de 2026 - Foto: Reprodução |
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (27) que não pretende disputar a Presidência da República em 2026. Durante evento do PL Mulher em Ji-Paraná (RO), ela declarou que seu objetivo é ser “primeira-dama” e pediu apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PL).
O ex-presidente, no entanto, está inelegível e cumpre prisão domiciliar após condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento na trama golpista de 2022.
“Vamos trabalhar para reeleger o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro, porque eu não quero ser presidente, não. Eu quero ser primeira-dama”, disse Michelle. Ela também afirmou que pode representar o marido: “Se ele quiser, serei a voz dele nos quatro cantos da nação”.
No discurso, criticou medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, como o uso de tornozeleira eletrônica e as revistas policiais realizadas na residência da família. “Nem traficante e bandido tá tendo o tratamento que eu tô tendo hoje na minha casa”, afirmou.
Na semana passada, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, Michelle havia admitido a possibilidade de assumir uma candidatura caso fosse “a vontade de Deus”. Pesquisa recente do Datafolha apontam que a ex-primeira-dama aparece mais bem posicionada que os filhos do ex-presidente em simulações eleitorais. Contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teria 40% das intenções de voto em um eventual segundo turno, contra 48% do petista.
Aliados de Bolsonaro discutem a possibilidade de uma chapa com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tendo Michelle como vice. No entanto, ao menos publicamente, Tarcísio descarta essa possibilidade. A ex-primeira-dama também é cotada para disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal.
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