Policial penal acusado de feminicídio morre após overdose em presídio do RN


Um policial penal federal que respondia na Justiça pela morte da esposa morreu nesta quinta-feira (25) depois de sofrer complicações causadas pela ingestão de grande quantidade de medicamentos dentro do presídio onde estava detido.

Rafael Gonçalves Barbosa, de 42 anos, estava recolhido desde o início de setembro na Cadeia Pública Dinorá Simas Lima Deodato, em Ceará-Mirim, e aguardava julgamento. Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), ele tomou, de uma só vez, comprimidos controlados prescritos pelo psiquiatra da unidade.

O servidor foi levado inicialmente ao Hospital Percílio Alves, no próprio município, e, em seguida, transferido para o Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba. Internado sob cuidados intensivos desde terça-feira (23), teve o quadro clínico agravado e morreu às 21h41 da quinta (25), informou a Seap. A Polícia Científica recolheu o corpo para exames.

Relembre o caso

A prisão de Barbosa ocorreu após a morte de Maria Cláudia de Medeiros, de 29 anos, sua companheira. Ela foi atingida por um tiro no peito na madrugada de 29 de agosto, dentro de um condomínio no bairro Alto do Sumaré, em Mossoró.

Na ocasião, o policial penal disse à PM que o disparo havia sido acidental. A Polícia Civil, porém, o autuou em flagrante por feminicídio. No dia seguinte, após audiência de custódia, a Justiça converteu a prisão em preventiva.

Com a morte do acusado, o processo criminal aberto contra ele deve ser extinto pela Justiça.

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