“Minha vida mudou depois de um tiro”, diz homem paraplégico que precisa de cadeiras de rodas

Imagem: Cedida

Francisco Canindé da Silva, conhecido como Chico Neto, de 45 anos, fez um apelo nas redes sociais pedindo ajuda para continuar seu tratamento de saúde. Paraplégico há 13 anos, ele vive acamado e convive com infecções graves decorrentes de uma lesão causada após levar um tiro no peito em 2014.

Segundo Chico, na tentativa de apartar uma briga entre conhecidos quando foi baleado. Desde então, perdeu os movimentos das pernas e depende de cuidados constantes. Nesse processo, adquiriu duas bactérias de difícil tratamento: Pseudomonas, que afeta o sistema urinário, e osteomielite, infecção que atinge ossos e causa feridas profundas.

“Vivo com essas feridas há anos. Durmo em cima delas porque não tenho estrutura para me tratar”, disse. “Tenho febre, dores, calafrios. Minha luta é diária.”

A maior necessidade no momento é conseguir duas cadeiras de rodas, uma comum e outra para banho, além de materiais para curativos e medicamentos. Sem condições de trabalhar, ela vive apenas com um salário mínimo e não tem como arcar com as despesas básicas, o aluguel e o tratamento médico.

“Já procurei ajuda pública, mas nunca recebi apoio. Hoje só tenho Deus, minha esposa e minha fé”, declarou.

Chico Neto vive com sonda urinária há nove anos e diz que passa a maior parte do tempo deitado por causa das dores. Ele afirma que sua situação de saúde tem se agravado.

“Eu era trabalhador, pai de família. Hoje não posso me mover. Eu só peço uma chance de viver com dignidade”, disse no vídeo que publicou.

Ele pediu a quem puder ajudar com qualquer valor ou doação de cadeira de rodas que entre em contato. Para quem não puder contribuir financeiramente, ele pediu que compartilhem sua história.

“Enquanto há vida, há esperança. Eu creio que um dia vou contar minha vitória.”

Doações podem ser feitas via chave PIX: 84981690274

Quem quiser conhecer a história de Chico ou verificar sua situação pessoalmente pode entrar em contato com ele. Ele mora em Parnamirim, na Grande Natal (RN), e fornece o endereço por mensagem privada por questão de segurança.

                                                                          Vídeo Cedido

Veja a reprotagem de Adenilson Costa:

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