Nas noites de 5 de novembro e 4 de dezembro, a Lua cheia vai aparecer maior e mais brilhante do que o normal. O fenômeno, conhecido popularmente como superlua, acontece quando o satélite natural da Terra está mais próximo do planeta, no ponto chamado perigeu.
Segundo o Observatório Nacional (ON/MCTI), nessas datas a Lua estará a cerca de 357 mil quilômetros da Terra, distância menor que a média de 384 mil quilômetros. Essa aproximação faz com que ela pareça até 14% maior e 30% mais brilhante do que em uma Lua cheia comum.
Apesar da popularidade, o termo “superlua” não é reconhecido oficialmente pela astronomia. Ele foi criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle para descrever luas cheias que ocorrem próximas ao perigeu, e acabou sendo adotado de forma informal por astrônomos e divulgadores científicos.
Para observar o fenômeno, a recomendação é procurar locais com pouca iluminação artificial e horizonte livre, especialmente nas primeiras horas após o nascer da Lua. Nessa fase, ela surge no leste, por volta do pôr do Sol, e permanece visível durante toda a noite.
De acordo com o Observatório Nacional, ambas as luas, de 5 de novembro e 4 de dezembro, se enquadram nos critérios usados por especialistas para o fenômeno. As duas devem encerrar o ano com um espetáculo natural de brilho e beleza no céu.