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A Polícia Científica do Rio Grande do Norte atua de forma diferente das demais forças de segurança pública do Estado. Enquanto as Polícias Militar e Civil desempenham papéis voltados à ostensividade e à investigação policial, respectivamente, a Polícia Científica tem como missão utilizar a ciência na produção de provas técnicas, assegurando que a verdade dos fatos prevaleça nos processos criminais.
A Polícia Científica não exerce atividades ostensivas ou de repressão direta. Seu papel é técnico e investigativo, baseado na análise de vestígios e na aplicação de métodos científicos.
Os profissionais do órgão trabalham para materializar um delito, identificar sua dinâmica e autoria, ou mesmo auxiliar na comprovação da inocência de pessoas.
Cada laudo emitido é um documento técnico, produzido com rigor metodológico e valor judicial, que serve como prova pericial nos inquéritos e processos criminais.
O elo entre o crime e a verdade
A atuação da Polícia Científica é essencial para que as decisões judiciais se baseiem em evidências concretas e imparciais.
“Nosso compromisso é com a verdade científica. Trabalhamos para esclarecer os fatos, seja para ajudar comprovar um crime, seja para demonstrar a inocência de alguém”, destaca o diretor-geral da Polícia Científica do RN, perito criminal Marcos Brandão.
Funções complementares dentro da segurança pública
• Polícia Militar: atua na prevenção e repressão imediata de crimes, realizando o patrulhamento ostensivo e garantindo a ordem pública.
• Polícia Civil: é responsável pela investigação criminal, conduzindo inquéritos e reunindo elementos de autoria e materialidade.
• Polícia Científica: entra em cena para analisar cientificamente os vestígios coletados nas ocorrências, transformando indícios em provas técnicas e fortalecendo as investigações.