Com a alta nos preços de produtos típicos das festas de fim de ano, muitas famílias têm buscado alternativas mais acessíveis para montar a ceia de Natal. Itens tradicionais como peru, bacalhau, castanhas e frutas importadas estão mais caros, o que levou consumidores a adaptar o cardápio sem abrir mão da celebração.
O maior vilão é o bacalhau. Em um ano, o preço do quilo teve alta de quase 85%, saltando de cerca de R$ 62 em novembro de 2024 para pouco mais de R$ 113 no mesmo período de 2025. Com esse valor, o peixe se tornou um dos itens mais caros da mesa natalina e tem levado muitos consumidores a buscar substituições.
Outros produtos também registraram aumento. As aves natalinas, tradicionalmente o prato principal da ceia, ficaram mais caras, embora em patamar menor. O quilo do peru subiu 7,20%, chegando a R$ 38,02, enquanto o chester teve alta de 7,09%, com preço médio de R$ 36,30 por quilo. .
Em Natal, um peru de cerca de 4 quilos custa, em média, entre R$ 135 e R$ 190. As aves especiais variam de R$ 70 a R$ 115, e o chester, também com cerca de 4 quilos, gira em torno de R$ 130.
Para driblar os preços mais altos, especialistas recomendam substituir itens mais caros por opções acessíveis sem perder o clima da celebração. O frango assado, cortes de carne suína mais simples ou até carnes bovinas alternativas podem ocupar o lugar do peru e do bacalhau. Pratos que rendem mais, como arroz temperado, farofa reforçada e massas, ajudam a equilibrar o cardápio.
Nos acompanhamentos, a dica é trocar castanhas importadas por amendoim, coco ou frutas da estação, que costumam ter preços mais baixos. Sobremesas caseiras também são alternativas econômicas em relação aos doces industrializados.
Com planejamento, pesquisa de preços e criatividade, é possível montar uma ceia completa e saborosa. Para muitos natalenses, a prioridade tem sido manter a tradição e a reunião em família, mesmo que o cardápio passe por adaptações diante da alta dos preços.
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