Morte de ator Eduardo Dumont Ferreira, aos 25 anos, reacende alerta sobre como agir em casos de mal súbito



O ator Vitor Eduardo Dumont Ferreira, de 25 anos, morreu no último final de semana, vítima de um mal súbito. Ele estreava uma peça teatral, em Osasco, na Grande São Paulo, quando passou mal ainda no palco.

A morte do ator, reacendeu o alerta para o mal súbito, condição que deixa, aproximadamente, 300 mil mortos por ano no Brasil.

O cardiologista Rodrigo Noronha, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, que explicou o que caracteriza um mal súbito e orientou sobre como agir diante.

"O mal súbito é o termo utilizado para descrever uma situação em que uma pessoa apresenta um colapso inesperado, uma perda repentina da consciência ou outro sintoma agudo que surge sem aviso prévio", explicou em entrevista à CNN Brasil.

Segundo Noronha, o mal súbito não é um diagnóstico, mas um sinal de que algo grave está acontecendo no organismo.

De acordo com o cardiologista, a condição pode ser causada por uma parada cardíaca. "Nesse caso, o coração para de bater de forma suficiente para manter o fluxo de sangue e a pessoa perde a consciência", detalha.

O infarto agudo miocardio, a presença de arritmias graves, como a fibrilação ventricular e a tacardia ventricular, algumas alterações neurológicas, como AVC e convulsões, ou até mesmo uma queda brusca da pressão arterial e problemas metabólicos também podem causar um mal súbito.

Rodrigo Noronha destaca a importância de prestar socorro imediato em casos de mal súbito. Segundo ele, é fundamental verificar a segurança do ambiente, avaliar se a pessoa responde a estímulos e, na ausência de resposta, tratar a situação como uma emergência grave.

"Acione imediatamente o serviço de emergência, pelo número 192 do SAMU, que também te dar algumas informações necessárias para esse atendimento. Verifique a respiração dessa pessoa, se a pessoa está respirando ou não", recomenda o cardiologista.

Segundo o cardiologista, uma forma de saber se a pessoa está respirando é encostando o rosto perto do nariz e sentir se está respirando, além de observar o tórax, se está expandindo ou não.

O cardiologista também ressalta a importância do dispositivo chamado DEA, que é o Desfibrilador Externo Automático, dispositivo instalado no tórax do peito do paciente e que é disponibilizado em alguns ambientes.

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