Na chegada do Ano Novo, práticas simbólicas e superstições continuam presentes nas celebrações de grande parte dos brasileiros. Rituais como vestir roupas brancas, pular sete ondas e escolher alimentos específicos para a ceia fazem parte de costumes populares associados à busca por sorte, prosperidade e renovação.
O uso do branco na virada do ano é uma das tradições mais difundidas. A cor é relacionada à paz e ao equilíbrio, enquanto outras cores aparecem em peças íntimas ou acessórios, escolhidas conforme os desejos para o novo ciclo. Amarelo é associado à prosperidade, vermelho ao amor e verde à saúde, entre outros significados atribuídos pela cultura popular.
Em cidades litorâneas como em Natal, o ritual de pular sete ondas permanece como uma das práticas mais recorrentes. A tradição, ligada a manifestações religiosas de matriz africana, simboliza pedidos de proteção e bons caminhos. Cada onda costuma ser acompanhada de um desejo feito de forma silenciosa.
A alimentação também ocupa papel central nas crenças de Ano Novo. Alimentos como lentilha, uva e romã são associados à fartura, enquanto gestos como guardar dinheiro no bolso ou colocá-lo sob o prato representam a expectativa de estabilidade financeira ao longo do ano.
Apesar de não terem base científica, as superstições mantêm relevância cultural e social. Para muitos, os rituais funcionam como um marco simbólico de recomeço e organização de expectativas para o ano que se inicia. Seja pulando sete ondas ou apenas fazendo planos, o importante é atravessar a virada acreditando que dá para fazer diferente
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