O novo salário mínimo de R$ 1.621, previsto para entrar em vigor em janeiro, deve gerar um impacto de R$ 81,7 bilhões na economia, segundo estimativa do Dieese. O reajuste afeta diretamente a renda, o consumo e a arrecadação.
Cerca de 61,9 milhões de brasileiros terão rendimentos diretamente influenciados pelo novo piso, incluindo aposentados e pensionistas do INSS, trabalhadores formais, autônomos e empregados domésticos. O aumento nominal é de 6,79% em relação ao valor atual.
Além de estimular o consumo, especialmente entre famílias de menor renda, o reajuste também amplia as despesas do governo. O Dieese estima que o impacto na Previdência Social pode chegar a R$ 39,1 bilhões em 2026, já que a maioria dos benefícios é atrelada ao salário mínimo.
O cálculo do novo valor segue a política de valorização do mínimo, que considera a inflação medida pelo INPC e o crescimento do PIB, com limites impostos pelo novo arcabouço fiscal. Mesmo com as restrições orçamentárias, o aumento mantém o papel do salário mínimo como instrumento de distribuição de renda e apoio à atividade econômica.
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