Qual a melhor suspensão para carro? Entenda

Por Julio Benck

A suspensão de um carro pode ser customizável, mesmo que seja parte importante ligada à segurança. Escolher a melhor suspensão para carro vai depender, portanto, do objetivo que o proprietário tenha traçado.

Há os que pretendam rebaixar o carro para conferir um visual esportivo, outros que querem rebaixar e se sentir mais confortáveis e há os que adoram modificar a regulagem da altura quando é conveniente.

Melhor suspensão para carro

Portanto, a melhor suspensão para carro é aquela que se ajusta às suas necessidades. Em carros rebaixados, particularmente, destacam-se três tipos de suspensão. Em todas elas, o motorista poderá regular a altura, com maior ou menor prejuízo do conforto. Acompanhe o artigo, e saiba diferenciá-las.

Suspensão a ar

Também conhecida como suspensão pneumática, a suspensão a ar é provavelmente a que torna mais prática a regulagem do sistema. O motorista poderá aumentar ou diminuir a altura do veículo por controle remoto.

Essa suspensão é conhecida como pneumática justamente porque, ao invés das tradicionais molas, são usadas bolsas de ar emborrachadas para manter o veículo suspenso. Um compressor a ar é responsável por encher as bolsas, embora esse recurso encareça o sistema como um todo. A opção menos dispendiosa é a que regula a suspensão pela ligação direta ao motor.

Não há molas, o que aumenta o conforto consideravelmente. Em contrapartida, exige ajustes nos amortecedores, principalmente em carros rebaixados.

Nesse caso, o ideal é que os amortecedores sejam adaptados com menor comprimento e pressão maior. O conforto é prejudicado, mas só desta forma o contato com o solo é mitigado.

Se os amortecedores não forem modificados, então a suspensão a ar não poderá ser utilizada em carros com algum tipo de rebaixamento.

Suspensão fixa

Já no caso da suspensão fixa, as molas continuam sendo o elemento a manter o ajuste da altura do carro. É o tipo de suspensão mais comum em carros de competição, já que aumenta a segurança.

Uma vez que o sistema fixo não permite regulagens, também devem ser adaptados os amortecedores. Neles, a pressão deverá ser alterada, ajustando-se à nova configuração em função da redução da altura das molas. A haste da suspensão, nesse caso, também deverá ser reduzida.

Tem como uma das suas vantagens o menor custo de manutenção. Como permanecem configuradas numa mesma posição, não exigem ajustes posteriores por causa de oscilações em relação aos amortecedores.

Outro aspecto que precisa ser considerado é o tamanho das rodas do carro. Quanto maior o aro, mais difícil se torna o procedimento de rebaixá-lo.

O conjunto molas/amortecedores podem ser comprados já regulados para carros rebaixados. Uma outra opção é cortar partes das molas e adquirir outros amortecedores encurtados, adaptados para carros com rebaixamento, independentemente da altura final.

Suspensão de rosca

Trata-se da suspensão mais trabalhosa de regular e de instalar. Por intermédio de um sistema de porcas e parafusos, a suspensão poderá ser regulada manualmente. Basta executar os giros necessários para aumentar ou diminuir a altura do carro.

O cuidado a ser tomado diz respeito exatamente à altura escolhida. Se cada suspensão não for regulada em altura exatamente igual à das outras, o carro ficará “manco”.

O sistema pode ser comparado a uma espécie de catraca, que, quando girada, deixa a suspensão na altura correspondente. Uma chave deve ser utilizada nessa regulagem.

Em relação ao sistema de suspensão a ar, a de rosca apresenta a vantagem de ser mais barata.

Como desvantagem, a suspensão de rosca, se comparada com a de ar, leva mais tempo para ser configurada. Em média, é preciso entre 10 e 15 minutos para que cada telescópio (base em que é fixado o sistema de regulagem) seja ajustado.

Outro aspecto a ser considerado é que, em carros mais baixos, a suspensão de rosca pode reduzir o conforto. Portanto, se esse é um critério muito importante para você, talvez essa não seja a melhor suspensão para carro.