A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou projeto que prevê pagamento de adicional de periculosidade para os motociclistas que oferecem os serviços de motoboy, mototáxi e motofrete.
A proposta segue agora para discussão na Câmara dos Deputados. Se o texto for aprovado, essas atividades serão incluídas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) como perigosas, o que garantirá o benefício do adicional de periculosidade.
Atualmente, a legislação trabalhista considera perigosas as atividades ou operações que envolvem contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
Sindicato
“Qualquer pessoa pode ver que nossa atividade é de alto risco, estamos sujeitos a acidentes diariamente”, afirmou Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindicato dos Motoboys e Mototaxistas de São Paulo.
Segundo a estimativa do sindicato, a cidade de São Paulo conta com 200 mil a 220 mil motoboys, sendo cerca de 40 mil com registro em carteira. Somente os registrados seriam beneficiados pelo adicional.
A modificação da CLT é considerada consequência da legislação que regulamentou as profissões de mototaxista e motoboy.
Mortes no trânsito
Em 2010, os acidentes de trânsito ocorridos no país deixaram 40.610 mortos, número 8% maior que o registrado em 2009 (37,6 mil).
Um quarto das mortes (10.134, ou 24.9%) envolveu pessoas que estavam em motos, ou seja, o motociclista ou o “carona”.
O aumento na frota de motos é um dos principais motivos apontados para o grande número de mortes em acidentes com moto.
Só em São Paulo, entre 2005 e 2010, a frota de motos teve um crescimento de 77%, passando de cerca 491 mil para 871 mil. As motos foram o tipo de veículo com maior aumento no período.
Fonte: Destak Jornal
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a camará federal e o senado precisa aprova urgente o projeto de lei 2865/11 os trabalhadores correm vários riscos ao abastece a motocicleta ingere bastante o cheiro forte de combustível fumaças dos veículos riscos de acidentes!
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