É sabido por todo cidadão que a fumaça expelida pelos escapamentos dos veículos automotores contribui para a potencialização da poluição e agravamento do efeito estufa sobre a atmosfera terrestre. Nos últimos anos o assunto “Meio Ambiente” tornou-se popular e as constantes agressões cometidas pelo homem sobre os elementos da natureza são questionadas em fóruns internacionais, que se apresentam cada vez mais preocupados em tentar reverter o grau de severidade dos danos ocorridos nas ultimas décadas.
Entre as discussões promovidas por especialistas do assunto, a poluição emitida pelos veículos automotores e seus efeitos sobre a atmosfera tornou-se tema primordial, o que forçou inúmeros governos a tomarem medidas para minimizar a emissão de gases poluentes. Entre as medidas tomadas por diversos países, inclusive o Brasil, a fiscalização dos veículos movidos à diesel tornou-se ponto fundamental para a diminuição da poluição.
Por quê os veículos à diesel expelem fumaça
A fumaça expelida pelos motores não é apenas exclusividade dos veículos movidos a óleo diesel. Os demais veículos também podem expelir fumaça, geralmente na cor branca ou azulada. Quando o motor de um veículo libera fumaça branca é sinal que algo pode estar errado em seu funcionamento. A fumaça de cor branca pode representar vazamento do líquido de arrefecimento (água) que se infiltra na câmara de combustão. Se a fumaça apresentar uma cor levemente azulada significa que o óleo está se infiltrando na câmara de combustão e queimando junto com o combustível.
Nestes casos é importante que o condutor acione imediatamente um mecânico para que estes problemas não gerem danos mais graves ao motor. Há também os casos em que o veículo expele fumaça branca, logo pela manhã. Se esta fumaça cessar de acordo com o aumento da temperatura do motor, não há porque preocupar-se. Nestas situações ocorre que o ar frio que se encontra no motor está se condensando em virtude do aquecimento do motor.
A fumaça preta ocorre, nos veículos movidos a óleo diesel, quando há excesso de combustível na câmara de combustão. Com o funcionamento do motor, o sistema de combustão não encontra ar suficiente em virtude do excesso de óleo diesel, gerando a liberação de fuligem no escapamento. Entre as causas possíveis para o surgimento da fuligem destacamos o filtro de ar sujo, que não permite a passagem de ar suficiente para a combustão equilibrada ou ainda a quebra proposital do lacre da bomba injetora com intuito de aumentar a dosagem do diesel na combustão para ganho de potência no motor. Inúmeros proprietários de veículos de carga utilizam este subterfúgio na ilusão do ganho de potência desconsiderando as implicações mecânicas e legais que isto acarreta.
Legislação e procedimentos de verificação do excesso de fumaça
As primeiras manifestações legais sobre o controle da emissão de gases poluentes iniciaram em 1976, com a publicação da Lei 997 de 31 de maio de 1976 que regulamentou o controle da emissão de fumaça em veículos movidos à diesel. Em 1977, o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) publicou a Resolução 510 que disciplinou o critério de fiscalização da emissão de fumaça, utilizando uma escala de valores, conhecida como Escala de Ringelmann, estipulando o nível 2 da escala como a máxima permitida. O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) estabelece em seu artigo 231 inciso III, as penalidades por infração referente ao excesso de fumaça. O condutor poderá ser autuado com base no artigo mencionado acima e ainda poderá ter o documento de seu veículo retido, com base no artigo 274 inciso III do CTB, para futura vistoria com a irregularidade sanada.
Escala de Ringelmann
A Escala de Ringelmann foi criada na década de 1890, por Maximilian Rimgelmann, professor e engenheiro agrônomo do Institute National Agronomique e Diretor da Station d’Essais de Machines de Paris, França. A finalidade inicial da escala era permitir o monitoramento da queima das caldeiras a vapor, observando a fumaça emitida pelas chaminés. Com o surgimento dos veículos movidos a óleo diesel, na década de 1920, esta escala foi adotada para controle da emissão de fumaça sendo largamente utilizada até nos dias atuais.
A Escala de Ringelmann possui 5 gradações de cinza, que vão do branco (0%) total ao preto total (100%), descritos abaixo:
0= 0%
1= 20%
2= 40%
3= 60%
4= 80%
5= 100%
Como evitar o excesso de fumaça
O excesso de emissão de fumaça preta pode ser conseqüência, além da adulteração do bico injetor ou filtros de ar sujos, o alto teor de enxofre presente nos óleos diesel comercializados no país, que leva ao desgaste prematuro dos bicos injetores e a falta de manutenção periódica de todo sistema mecânico do veículo. Destacamos também outros fatores que contribuem para este quadro:
bicos injetores carbonizados ou travando
válvulas desreguladas
baixa compressão nos cilindros
freios travando as rodas
embreagem patinando
pneus murchos
tanque de combustível sujo
tubo de escapamento estrangulado.
Para reduzir a incidência de emissão de fumaça preta, deve-se sempre operar um veículo de maneira correta, dirigindo de forma prudente e respeitando os limites de capacidade do veículo. O condutor deve sempre evitar carregar sobrepeso de carga, acelerações desnecessárias e ainda evitar a longa operação do motor em marcha lenta. Estas dicas, aliadas à correta manutenção do veículo, auxiliam sobremaneira na redução da emissão de fumaça preta.
*Mundo Trânsito
Entre as discussões promovidas por especialistas do assunto, a poluição emitida pelos veículos automotores e seus efeitos sobre a atmosfera tornou-se tema primordial, o que forçou inúmeros governos a tomarem medidas para minimizar a emissão de gases poluentes. Entre as medidas tomadas por diversos países, inclusive o Brasil, a fiscalização dos veículos movidos à diesel tornou-se ponto fundamental para a diminuição da poluição.
Por quê os veículos à diesel expelem fumaça
A fumaça expelida pelos motores não é apenas exclusividade dos veículos movidos a óleo diesel. Os demais veículos também podem expelir fumaça, geralmente na cor branca ou azulada. Quando o motor de um veículo libera fumaça branca é sinal que algo pode estar errado em seu funcionamento. A fumaça de cor branca pode representar vazamento do líquido de arrefecimento (água) que se infiltra na câmara de combustão. Se a fumaça apresentar uma cor levemente azulada significa que o óleo está se infiltrando na câmara de combustão e queimando junto com o combustível.
Nestes casos é importante que o condutor acione imediatamente um mecânico para que estes problemas não gerem danos mais graves ao motor. Há também os casos em que o veículo expele fumaça branca, logo pela manhã. Se esta fumaça cessar de acordo com o aumento da temperatura do motor, não há porque preocupar-se. Nestas situações ocorre que o ar frio que se encontra no motor está se condensando em virtude do aquecimento do motor.
A fumaça preta ocorre, nos veículos movidos a óleo diesel, quando há excesso de combustível na câmara de combustão. Com o funcionamento do motor, o sistema de combustão não encontra ar suficiente em virtude do excesso de óleo diesel, gerando a liberação de fuligem no escapamento. Entre as causas possíveis para o surgimento da fuligem destacamos o filtro de ar sujo, que não permite a passagem de ar suficiente para a combustão equilibrada ou ainda a quebra proposital do lacre da bomba injetora com intuito de aumentar a dosagem do diesel na combustão para ganho de potência no motor. Inúmeros proprietários de veículos de carga utilizam este subterfúgio na ilusão do ganho de potência desconsiderando as implicações mecânicas e legais que isto acarreta.
Legislação e procedimentos de verificação do excesso de fumaça
As primeiras manifestações legais sobre o controle da emissão de gases poluentes iniciaram em 1976, com a publicação da Lei 997 de 31 de maio de 1976 que regulamentou o controle da emissão de fumaça em veículos movidos à diesel. Em 1977, o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) publicou a Resolução 510 que disciplinou o critério de fiscalização da emissão de fumaça, utilizando uma escala de valores, conhecida como Escala de Ringelmann, estipulando o nível 2 da escala como a máxima permitida. O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) estabelece em seu artigo 231 inciso III, as penalidades por infração referente ao excesso de fumaça. O condutor poderá ser autuado com base no artigo mencionado acima e ainda poderá ter o documento de seu veículo retido, com base no artigo 274 inciso III do CTB, para futura vistoria com a irregularidade sanada.
Escala de Ringelmann
A Escala de Ringelmann foi criada na década de 1890, por Maximilian Rimgelmann, professor e engenheiro agrônomo do Institute National Agronomique e Diretor da Station d’Essais de Machines de Paris, França. A finalidade inicial da escala era permitir o monitoramento da queima das caldeiras a vapor, observando a fumaça emitida pelas chaminés. Com o surgimento dos veículos movidos a óleo diesel, na década de 1920, esta escala foi adotada para controle da emissão de fumaça sendo largamente utilizada até nos dias atuais.
A Escala de Ringelmann possui 5 gradações de cinza, que vão do branco (0%) total ao preto total (100%), descritos abaixo:
0= 0%
1= 20%
2= 40%
3= 60%
4= 80%
5= 100%
Como evitar o excesso de fumaça
O excesso de emissão de fumaça preta pode ser conseqüência, além da adulteração do bico injetor ou filtros de ar sujos, o alto teor de enxofre presente nos óleos diesel comercializados no país, que leva ao desgaste prematuro dos bicos injetores e a falta de manutenção periódica de todo sistema mecânico do veículo. Destacamos também outros fatores que contribuem para este quadro:
bicos injetores carbonizados ou travando
válvulas desreguladas
baixa compressão nos cilindros
freios travando as rodas
embreagem patinando
pneus murchos
tanque de combustível sujo
tubo de escapamento estrangulado.
Para reduzir a incidência de emissão de fumaça preta, deve-se sempre operar um veículo de maneira correta, dirigindo de forma prudente e respeitando os limites de capacidade do veículo. O condutor deve sempre evitar carregar sobrepeso de carga, acelerações desnecessárias e ainda evitar a longa operação do motor em marcha lenta. Estas dicas, aliadas à correta manutenção do veículo, auxiliam sobremaneira na redução da emissão de fumaça preta.
*Mundo Trânsito
Tags
NOTÍCIAS