Elas, as superpoderosas
O trocadilho...mulheres ao volante......., (o final todos sabemos qual é)..., está desatualizado e já faz parte do passado. Nos últimos dez anos, a participação das mulheres nas compras diretas de automóveis subiu de 25% para 42%. E mais que isso, elas influenciam em mais da metade das compras feitas pelos homens. Com tanto poder de fogo, é de se estranhar que a indústria automobilística ainda não tenha dado a devida importância, tendo acrescentado apenas alguns diferenciais, como tecidos de revestimento que não puxam fios das meias, maçanetas que não quebram as unhas, espelhos internos maiores, mais porta-objetos, etc.
Estamos vendo e participando de um movimento social notável, com mais mulheres chefes de família, em cargos profissionais importantes e poder aquisitivo mais elevado, tudo isso refletindo no trânsito.
Eles x elas
Como os meninos costumam brincar de carrinho quando criança, é natural que quando adulto continue a ter uma relação de afeto, de apego ao automóvel. Já as mulheres, são mais pragmáticas, mais racionais; Para elas, o primeiro critério para definir a opção de compra é o preço, enquanto o conforto é muito mais valorizado pelos homens, que ainda fazem opção por estilo e consumo.Já o espaço interno, é mais valorizado por elas, enquanto eles valorizam mais a robustez da motorização e o valor de revenda. Enquanto eles priorizam o domínio do veículo, elas veem o automóvel como uma extensão da casa, das suas enormes bolsas.
Extrema capacidada
Não sou advogado delas, mas a constatação é bastante simples. Elas não dirigem melhor que os homens, elas são menos irresponsáveis, e por isso se envolvem menos em acidentes graves. Não por acaso as seguradoras, quando da contratação de seguro, oferecem condições bem melhores que as oferecidas para os homens. E, para terminar, mulher de embaixador é embaixatriz; marido de embaixatriz não é nada.Para elas, sentar de pernas fechadas não dói, e ainda são capazes de dirigir e prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo... E ainda fazem tudo isso de salto alto.
Se é verdade que a inseminação pode ocorrer sem nossa participação, somos uma raça em extinção e devemos pedir proteção à ONU.
Sérgio Bona de Portão
Tags
NOTÍCIAS