Embora a maioria de nós não sofra de enjoo, tonturas, náuseas ao andar de carro, de navio, barco ou avião, há quem não consiga ver-se livre do problema. Ele tem até um nome próprio, chama-se cinetose, e é conhecido pelos especialistas como “mal do movimento”. Sua origem está nos solavancos, aceleração e desaceleração e movimentações que ocorrem na viagem.
Segundo os especialistas, dentro de nosso sistema auditivo há uma extensão chamada popularmente de labirinto, ligado por canais e revestido por células onde há um líquido chamado de endolinfa. Nas viagens, o movimento de nossa cabeça provoca o deslocamento desse líquido, enviando impulsos elétricos ao cérebro, que reage a esses impulsos elétricos com a sensação de náusea, podendo em alguns casos a pessoa sofrer enjoos, tontura e até vômitos. Esse estímulo pode progredir inclusive para uma inflamação do órgão que nos dá o equilíbrio, podendo resultar em uma forma de labirintite, ou inflamação do labirinto.
Como não sou médico, longe de mim fazer diagnósticos ou recomendações técnicas sobre as quais não tenho domínio, então, a recomendação sensata é para que quem sofre deste mal procure ajuda médica especializada, que saberá indicar as soluções ou pelo menos a medicação adequada para conviver com o problema.
Existem medicamentos como o popular Dramim que diminuem a atividade encefálica, reduzindo os reflexos motores, diminuindo a percepção periférica de estímulos, causando sonolência e que não devem ser utilizados por quem vai dirigir.
♦ Não ingerir muito líquido ou alimentos antes de viajar;
♦ Fazer paradas no mínimo a cada duas horas de viagem, saindo do veículo, flexionando braços e pernas e os principais grupos de músculos;
♦ Reclinar o banco quando possível e dentro do limite recomendável, sem afetar a segurança;
♦ Viajar com os olhos fechados, quando for o caso, ajuda a diminuir o incômodo;
♦ Resfriar o corpo;
♦ Não ingerir álcool, pois agrava os sintomas;
♦ Evitar a leitura durante as viagens;
♦ Não olhar pela janela e para os objetos em movimento. Isso ajuda a criar conflitos;
♦ Fazer exercícios posturais e de relaxamento;
♦ Repousar e dormir para ajudar a controlar os sintomas. E, finalmente, o gengibre, que em forma de chá é um santo remédio.
Sérgio Bona Portão
Segundo os especialistas, dentro de nosso sistema auditivo há uma extensão chamada popularmente de labirinto, ligado por canais e revestido por células onde há um líquido chamado de endolinfa. Nas viagens, o movimento de nossa cabeça provoca o deslocamento desse líquido, enviando impulsos elétricos ao cérebro, que reage a esses impulsos elétricos com a sensação de náusea, podendo em alguns casos a pessoa sofrer enjoos, tontura e até vômitos. Esse estímulo pode progredir inclusive para uma inflamação do órgão que nos dá o equilíbrio, podendo resultar em uma forma de labirintite, ou inflamação do labirinto.
Não há o que fazer então?
Felizmente, há sim, e uma providência elementar é ocupar um lugar central, onde a amplitude do movimento seja menor, no caso de navio, avião ou até no ônibus. No caso do automóvel, recomenda-se que a pessoa ocupe o banco do meio, mesmo que atrás, se for o caso. Se a viagem for de ônibus, ajuda bastante viajar no primeiro banco, onde a via acaba por ser um referencial importante e fixar nela o olhar diminui os possíveis conflitos gerados pelo movimento. Como não sou médico, longe de mim fazer diagnósticos ou recomendações técnicas sobre as quais não tenho domínio, então, a recomendação sensata é para que quem sofre deste mal procure ajuda médica especializada, que saberá indicar as soluções ou pelo menos a medicação adequada para conviver com o problema.
Existem medicamentos como o popular Dramim que diminuem a atividade encefálica, reduzindo os reflexos motores, diminuindo a percepção periférica de estímulos, causando sonolência e que não devem ser utilizados por quem vai dirigir.
Recomendações que ajudam
♦ Não ingerir muito líquido ou alimentos antes de viajar;
♦ Fazer paradas no mínimo a cada duas horas de viagem, saindo do veículo, flexionando braços e pernas e os principais grupos de músculos;
♦ Reclinar o banco quando possível e dentro do limite recomendável, sem afetar a segurança;
♦ Viajar com os olhos fechados, quando for o caso, ajuda a diminuir o incômodo;
♦ Resfriar o corpo;
♦ Não ingerir álcool, pois agrava os sintomas;
♦ Evitar a leitura durante as viagens;
♦ Não olhar pela janela e para os objetos em movimento. Isso ajuda a criar conflitos;
♦ Fazer exercícios posturais e de relaxamento;
♦ Repousar e dormir para ajudar a controlar os sintomas. E, finalmente, o gengibre, que em forma de chá é um santo remédio.
Sérgio Bona Portão
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