O FNM, ou Fenemê, representava a sigla Fábrica Nacional de Motores, empresa estatal situada em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A empresa foi concebida em 1942 com objetivo inicial de fabricar motores para aviões, mas com o final da Segunda Guerra Mundial, a FNM foi obrigada a diversificar sua produção, entrando no mercado de veículos de carga e de passeio. Em 1949, a FNM lançava no mercado seus primeiros 50 caminhões. A FNM inicialmente lançou modelos baseados no design italiano, da empresa Isotta Franschini, mas alguns anos depois a empresa italiana fechou suas portas. Com a falência da Isotta, a FNM fecha contrato com a Alfa Romeo, iniciando uma nova fase na produção de caminhões, que marcou profundamente o desenvolvimento da empresa.
Com lançamentos de veículos praticamente nacionais, a FNM logo se consolida no mercado com caminhões robustos e resistentes. Sua fama logo atraiu a atenção do Exército Brasileiro que adquiriu inúmeras unidades para sua frota de veículos militares. Ainda hoje pode-se conferir a operação destes Fenemês pelo Exército comprovando sua resistência e longevidade. Apesar de alcançar sucesso como veículo militar, foi entre o mercado civil que a FNM marcou história, fabricando veículos que até hoje resistem ao tempo transportando cargas pelas estradas do país.
Modelos que marcaram época
O início das atividades da FNM no mercado se deram com o lançamento do FNM R-80, em parceria com a Isotta Franschini. Logo após foram lançados os modelos D 9000 e D 11000 que alcançaram expressivo sucesso de vendas no mercado brasileiro. A versão de caminhões em parceria com a Alfa Romeo apresentava um motor Diesel de 150 HP, Alfa Romeo, seis cilindros, de injeção a quatro tempos, relação de compressão de 17:1, 11.050 cilindradas e rotação máxima de 2000 por minuto, uma novidade para a época pois a maioria usava motor a gasolina. O bloco do motor era fundido em liga leve de alumínio, com camisas removíveis, facilitando em muito a manutenção e reparos até no caso de retífica do motor. Possuía quatro marchas normais e quatro multiplicadas á frente e marcha a ré normal e multiplicada. Duas árvores de transmissão, dianteira entre a embreagem e caixa de mudança, e a traseira entre a caixa de mudanças e o diferencial.
Os modelos D 9000 e D 11000 representaram o sucesso da FNM nas décadas de 1950 e 1960. Versáteis, eficientes e econômicos, eram dotados de um chassi extremamente robusto, suportando sobrecargas em qualquer estrada. Os Fenemês possuíam sete travessas de aço que reforçavam ainda mais a estrutura do chassi, e eram comercializados nas versões caminhão comum, cavalo mecânico e apenas o chassi, para adaptação como basculante, e ainda na versão chassi longo, que recebia um terceiro eixo.
Qualquer caminhoneiro, velho de estrada, já se deparou com um Fenemê em operação. Estes valentes caminhões representaram um marco na indústria brasileira, sendo utilizados em missões militares, pelo Governo Brasileiro, no Oriente Médio. Até hoje, se prestarmos maior atenção, poderemos conferir a valentia destes caminhões que, apesar de serem cinqüentões, ainda resistem bravamente transportando o progresso do país, por qualquer lugar do Brasil. Em 1985, a FNM, após ser adquirida pela FIAT alguns anos antes, fechava suas portas deixando um legado de veículos que marcaram época.
Confira abaixo mais imagens do velho Fenemê:
O início das atividades da FNM no mercado se deram com o lançamento do FNM R-80, em parceria com a Isotta Franschini. Logo após foram lançados os modelos D 9000 e D 11000 que alcançaram expressivo sucesso de vendas no mercado brasileiro. A versão de caminhões em parceria com a Alfa Romeo apresentava um motor Diesel de 150 HP, Alfa Romeo, seis cilindros, de injeção a quatro tempos, relação de compressão de 17:1, 11.050 cilindradas e rotação máxima de 2000 por minuto, uma novidade para a época pois a maioria usava motor a gasolina. O bloco do motor era fundido em liga leve de alumínio, com camisas removíveis, facilitando em muito a manutenção e reparos até no caso de retífica do motor. Possuía quatro marchas normais e quatro multiplicadas á frente e marcha a ré normal e multiplicada. Duas árvores de transmissão, dianteira entre a embreagem e caixa de mudança, e a traseira entre a caixa de mudanças e o diferencial.
Os modelos D 9000 e D 11000 representaram o sucesso da FNM nas décadas de 1950 e 1960. Versáteis, eficientes e econômicos, eram dotados de um chassi extremamente robusto, suportando sobrecargas em qualquer estrada. Os Fenemês possuíam sete travessas de aço que reforçavam ainda mais a estrutura do chassi, e eram comercializados nas versões caminhão comum, cavalo mecânico e apenas o chassi, para adaptação como basculante, e ainda na versão chassi longo, que recebia um terceiro eixo.
Qualquer caminhoneiro, velho de estrada, já se deparou com um Fenemê em operação. Estes valentes caminhões representaram um marco na indústria brasileira, sendo utilizados em missões militares, pelo Governo Brasileiro, no Oriente Médio. Até hoje, se prestarmos maior atenção, poderemos conferir a valentia destes caminhões que, apesar de serem cinqüentões, ainda resistem bravamente transportando o progresso do país, por qualquer lugar do Brasil. Em 1985, a FNM, após ser adquirida pela FIAT alguns anos antes, fechava suas portas deixando um legado de veículos que marcaram época.
Confira abaixo mais imagens do velho Fenemê:
Fotos- Mundo Trânsito
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