O primeiro conselho: não há como fugir da nova dívida. Deixar de pagar uma multa dentro do prazo estipulado - normalmente de 60 dias após o recebimento da correspondência - pode impedir a volta do infrator ao país visitado ou até bloquear seu passaporte para viagens futuras. Por isso, vale prestar atenção nos procedimentos que devem ser seguidos tão logo a taxa esteja disponível para pagamento. "Há duas situações. Quando a infração é menos grave, como estacionar em local proibido, o motorista recebe na hora um tíquete de infração, que já pode ser pago. No caso de infrações mais graves ou em que a polícia não consiga fazer a notificação instantaneamente, é endereçada uma correspondência", explica Moisés de Queiroz, auxiliar de qualidade da Mobility, empresa especializada em locação de carros. Os valores variam de acordo com a gravidade da infração e o país onde ela foi cometida.
Locadoras também cobram taxa de serviço
De acordo com Queiroz, na maioria dos países, ao constatar uma regularidade, o governo entra em contato com a locadora, que detém os dados de quem utilizou o veículo no período da infração. O órgão oficial fica responsável pela cobrança diretamente ao infrator. "Esse é o procedimento de praxe", afirma. De dois a três meses depois de cometer a irregularidade, o motorista recebe a correspondência no endereço indicado pela locadora e é orientado a passar seus dados de cartão de crédito internacional e encaminhar os papéis ao remetente. O valor é debitado posteriormente.
De acordo com Queiroz, na maioria dos países, ao constatar uma regularidade, o governo entra em contato com a locadora, que detém os dados de quem utilizou o veículo no período da infração. O órgão oficial fica responsável pela cobrança diretamente ao infrator. "Esse é o procedimento de praxe", afirma. De dois a três meses depois de cometer a irregularidade, o motorista recebe a correspondência no endereço indicado pela locadora e é orientado a passar seus dados de cartão de crédito internacional e encaminhar os papéis ao remetente. O valor é debitado posteriormente.
Existe ainda a possibilidade de pagar via internet, também com cartão, caso a multa tenha sido encaminhada pelos órgãos responsáveis de países como Estados Unidos e Itália, por exemplo. Há casos, no entanto, em que a multa é paga pela própria locadora, que acaba repassando a dívida ao usuário do veículo. Em todos os casos, a empresa encaminha uma taxa extra, que varia de acordo com o país. Em solo americano, por exemplo, o valor fica em torno de US$ 25.
Outra alternativa para efetivar o pagamento é recorrer a casas de câmbio ou consulados, que costumam ser intermediários entre órgãos oficiais e turista - o que é uma boa opçãp para quem está inseguro quanto ao pagamento ou não tem cartão de crédito internacional. A dica de Queiroz é não se desesperar. "A recomendação é pagar para não sofrer sanções jurídicas nem enfrentar problemas em viagens futuras. Mas também não é necessário ficar nervoso. Muitos clientes se atrapalham, sabem que levaram a multa e ficam com medo de não recebê-la. Só que o prazo é realmente um pouco maior, até por vir de fora", afirma.
Para recorrer, o profissional da Mobility recomenda que o destinatário siga as instruções contidas no documento, que costumam variar de acordo com o país. Normalmente, os papéis apresentam contato de telefone e e-mail. Mas, para evitar todo esse estresse pós-viagem, a dica é conhecer previamente o trânsito do país que será visitado. Vale coletar informações na internet ou conversar com pessoas que já dirigiram por roteiros semelhantes. O cuidado prévio pode ser a garantia de boas noites de sono após o retorno.