Semurb autua e interdita empresa por derramamento de óleo em via pública

 Fiscais da secretaria de Meio Ambiente Urbanismo (Semurb) autuaram uma empresa responsável pelo derramamento de óleo em via pública, no bairro do Alecrim, na última sexta-feira (12). O local já estava interditado, desde 2011, devido a um incêndio de grandes proporções, mas voltou a funcionar irregularmente e estava depositando os resíduos de forma clandestina na rede de drenagem. O vazamento foi ocasionado por uma falha no manejo do produto e se espalhou pelo asfalto causando riscos aos motoristas.


Na manhã desta quinta-feira (18), uma equipe da Semurb realizou o tamponamento da tubulação, impedindo que o lançamento do óleo continue para a rede de drenagem pública, responsável por levar a agua da chuva até o Rio Potengi. Os canos que estavam sob o asfalto foram removidos e a ligação clandestina desfeita. “São colocadas buchas na tubulação e logo depois fechadas com cimento”, explica o supervisor de fiscalização da Semurb, Evânio Mafra.

Ainda segundo Mafra, a empresa fazia o refino de óleo e lubrificantes usados em postos de gasolina e outros estabelecimentos. No entanto, estava proibida de funcionar devido a uma série de problemas de segurança como a ausência de extintores de incêndio e questões ambientais, como a caixa separadora de água e óleo deficiente e sistemas de contenção de vazamento inadequado, além da ausência de licença ambiental.

A Semurb foi acionada na tarde da última sexta-feira, pela Companhia de Proteção Ambiental da Polícia Militar (Cipam) informando sobre o vazamento de óleo nas proximidades da Escola Juvenal Lamartine. “No local os fiscais constataram o derramamento de quase 3m³ de substância oleosa. Só foi possível fazer a contenção de parte do vazamento que estava na superfície com pó de serra, material absorvente que é despejado e logo após recolhido e armazenado em toneis ”, explica o fiscal.

O óleo derramado na via é popularmente conhecido como “óleo queimado”, e não pode ser descartado no meio ambiente, por isso são destinados a empresas de rerrefino para voltar ao mercado nas mesmas qualidades do refino. Segundo Evânio Mafra, o proprietário da empresa fazia o recolhimento do óleo para destinar ao rerrefino, no entanto, os fiscais ainda estão verificando se a empresa está autorizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

A empresa recebeu multa pecuniária grave por descumprir a interdição e o caminhão tanque foi apreendido e removido do local.

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