Redação,Via Certa
Por Assessoria de Imprensa

Amortecedor do carro
Foto: Pixabay.com

Quando a vida útil dos amortecedores chega ao fim, seja por tempo de uso ou desgaste prematuro provocado por impactos sucessivos, como buracos na pista, as peças devem ser trocadas por outras, de preferência, as quatro, ou pelos menos, os pares. O recondicionamento dos amortecedores não é uma prática, recomendada porque não devolve o desempenho e estabilidade ao veículo porque à peça que já está usada. Segundo Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, não é possível e nem viável fazer a substituição de todos os itens internos dos amortecedores, como válvulas, pistão, tubo de pressão, entre outros, porque essas peças não são comercializadas no mercado separadamente.

Quando perdem a eficiência, os amortecedores, que são itens de segurança, devem ser substituídos por outros novos. O recondicionamento nada mais é que um processo da troca do fluido hidráulico que não atende às altas temperaturas, sem falar nos outros componentes internos da peça que estão desgastados e perderam a eficiência. Além disso, é feito um furo do corpo do amortecedor para escoar. Com este procedimento, todas as partículas geradas pela broca vão para o interior da peça, e em pouquíssimo tempo de uso todos os componentes internos, que já estavam com a vida útil comprometida e terão o desgaste acelerado.

Os amortecedores são fabricados para suportarem temperaturas acima 110ºC graus.

“Para isso, os fabricantes desenvolvem e submetem as peças a testes contínuos, seguindo padrões de qualidade e especificações das montadoras. No caso dos recondicionados, é feita apenas a troca do fluido hidráulico que não atende às exigências de eficiência para garantir desempenho em altas temperaturas, sendo, na maioria das vezes, apenas pintados para ficarem com aspecto de novo. “No caso do amortecedor estrutural que, além da função de amortecimento, também sustenta o peso do próprio veículo porque é montado na carroceria do veículo fazendo a ligação com a roda, não há no mercado teste que garante que identifique como estão as suas condições. O melhor a fazer é seguir rigorosamente a orientação do fabricante do veículo. Só ele conhece como ninguém o veículo que produziu”, revela.

A principal dica para identificar se houve recondicionamento na peça é ver se o logotipo do fabricante está raspado. Este sinal é um dos mais característicos. Outra forma de verificar é rodar com o veículo com o amortecedor quente, pois vai apresentar instabilidade em curvas e fazer ruído na suspensão. Quando o amortecedor está frio pode não apresentar esses problemas e quando aquece, após rodar 20 minutos, começam a aparecer sinais de desgaste novamente. Isso acontece porque o fluido hidráulico colocado no recondicionamento não é adequado para esta finalidade, bem como as peças internas já perderam a vida útil, além de provocar desgaste em outras peças da suspensão, como batentes coxins, molas e batentes.

Comercializados como opção mais barata que os amortecedores novos, os recondicionados não oferecem as mesmas condições de desempenho e segurança da peça nova. Se os amortecedores pudessem ser reaproveitados, os fabricantes fariam o processo de remanufatura, assim como existe com outros componentes do carro.

“No caso dos amortecedores, somente a substituição por produto novo vai garantir a eficiência”, explica Silva.

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