Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, com a aprovação, o Brasil está se posicionando para liderar globalmente na descarbonização. Silveira ressaltou que o projeto promoverá a criação de novas indústrias e tecnologias no país, incluindo biorrefinarias para a produção de combustível sustentável de aviação e sistemas avançados de captura e armazenamento de dióxido de carbono. “Estamos equilibrando desenvolvimento econômico com a proteção ambiental e estabelecendo bases sólidas para uma transição energética eficaz”, afirmou o ministro.
O "Combustível do Futuro" estabelece uma série de medidas para fomentar a sustentabilidade no setor energético. Entre as iniciativas estão o Programa Nacional do Diesel Verde, que visa promover o uso de diesel sustentável; o Programa Nacional do Bioquerosene de Aviação, que incentiva a produção de bioquerosene para aviação; e o Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e Biometano, focado na redução de emissões e no incentivo ao biometano. Além disso, o projeto introduz um marco legal para a captura e estocagem geológica de CO2.
O novo programa também busca integrar e fortalecer políticas públicas existentes, como o RenovaBio e o Programa de Mobilidade Verde. Além disso, ajusta os percentuais de mistura de etanol à gasolina e biodiesel ao diesel, oferecendo maior flexibilidade para atender às condições de mercado e às metas ambientais.