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Pessoas assistem a uma tela na Praça de São Pedro mostrando os cardeais na Capela Sistina, foto: REUTERS/Kevin Coomb |
Em um ritual solene que remonta à Idade Média, os cardeais católicos foram oficialmente trancados na Capela Sistina nesta quarta-feira (7) para iniciar o conclave que elegerá o próximo papa, após a morte de Francisco no mês passado. Durante a cerimônia, os 133 cardeais eleitores presentes juraram manter sigilo absoluto.
Após o juramento, o mestre de cerimônias do Vaticano, arcebispo Diego Ravelli, ordenou em latim “Extra omnes!” — expressão que significa “Todos para fora!”. Com isso, os não participantes do conclave deixaram o local, e as portas foram fechadas.
A primeira votação aconteceu ainda nesta quarta-feira, mas a escolha de um novo papa no primeiro dia é considerada altamente improvável — isso não ocorre há séculos. Tradicionalmente, o processo leva vários dias, com múltiplas rodadas de votação até que um candidato alcance a maioria qualificada exigida: dois terços dos votos dos cardeais eleitores.
Segundo o cronograma divulgado pelo Vaticano, apenas uma votação está prevista para esta quarta-feira. A expectativa é que a fumaça seja vista após as 19h (14h no horário de Brasília). A fumaça preta indicará que nenhum candidato foi escolhido, enquanto a fumaça branca, acompanhada pelo toque dos sinos, anunciará a eleição de um novo pontífice. Se necessário, até quatro votações podem ser realizadas por dia.
O futuro papa será o 267º líder da Igreja Católica, que conta com cerca de 1,4 bilhão de fiéis no mundo todo.
O conclave seguirá nos próximos dias até que um novo papa seja escolhido. A expectativa é que o próximo pontífice dê continuidade ao legado de Francisco ou proponha novos caminhos para a Igreja no século 21.
A eleição é considerada aberta, com vários nomes cotados como possíveis sucessores. Abaixo, alguns dos mais mencionados:
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