Carrefour é processado por crime ambiental após vazamento de óleo em Santos



A Justiça Federal tornou réu o grupo varejista Carrefour por crime ambiental, após o vazamento de cerca de 2 mil litros de óleo diesel aditivado ocorrido em 4 de maio de 2021, em Santos, no litoral paulista. O combustível teria se espalhado a partir do sistema de geradores de uma das unidades da rede, alcançando as galerias pluviais e atingindo diversas praias da cidade.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o vazamento resultou na morte de animais marinhos e impactos à saúde da população local, com registros de distúrbios respiratórios devido à inalação dos vapores do óleo. Um laudo técnico apontou que o derramamento foi causado pelo rompimento de uma braçadeira oxidada, o que, segundo a acusação, revela falhas na manutenção do equipamento.

O MPF considera que o Carrefour foi negligente por não realizar a manutenção preventiva da estrutura e por não comunicar prontamente o acidente às autoridades. Em vez disso, a empresa teria tentado ocultar os danos, adotando medidas emergenciais inadequadas e redirecionando o óleo para um ralo conectado à rede de águas pluviais que deságua no mar.

A ação movida pela Procuradoria pede que a empresa seja responsabilizada pelos danos causados ao meio ambiente e à saúde pública. Caso condenada, o Carrefour poderá ser multado, obrigado a financiar ações de recuperação ambiental e até ter a loja interditada. O processo segue em tramitação na Justiça Federal.

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