A governadora Fátima Bezerra sancionou, nesta quarta-feira (30), o Projeto de Lei nº 268/2024, que registra oficialmente a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN) como Patrimônio Cultural e Imaterial do estado. A sanção da lei garante a valorização e continuidade da orquestra norte rio-grandense, confirmando sua relevância artística, histórica e educativa para a sociedade potiguar. A assinatura da sanção da lei foi acompanhada com emoção pelos integrantes da orquestra na Governadoria do Estado.
O projeto de lei é de autoria da deputada estadual Divaneide Basílio e foi aprovado pela Assembleia Legislativa no último dia 10 de abril. O reconhecimento legal garante apoio institucional e continuidade das ações e políticas culturais para as próximas gerações.
Considerada um marco histórico e cultural do Rio Grande do Norte desde 1976, a OSRN atua na preservação da música clássica por meio de concertos oficiais e populares, ao ar livre e em eventos culturais. Também atua na promoção da educação musical oferecendo oficinas, cursos e masterclasses para jovens músicos, além de fornecer concertos didáticos em escolas. Sua ação educativa é uma importante contribuição para o desenvolvimento de talentos locais e na aproximação da juventude com a música clássica.
“A minha alegria é imensa por estar na condição de professora e governadora sancionando uma lei que torna a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte patrimônio cultural e imaterial do povo do Rio Grande do Norte, levando-a ao patamar que merece”, declarou Fátima Bezerra, enfatizando a importância de seguir com a agenda de apresentações no interior do RN, com caráter regional, conciliando com o calendário festivo do estado.
“Não é só uma lei em um papel, é um processo de proteção que tem um sentido, como quando a governadora diz que vamos pensar a política estruturante, que vamos pensar passos, que temos um compromisso”, diz Divaneide Basílio, propositora da lei.
"Isso significa que existe uma preocupação com a cultura, existe uma preocupação com algo que beneficia. Porque a música beneficia, a música é cura, a música é cultura", disse Linus Lerner, regente da OSRN. “Que a Orquestra Sinfônica do RN seja firmeza, ainda muito mais com essa solidificação”, finaliza. “É um grupo de muitos e muitos anos, e estamos aqui representando todas as pessoas que já estiveram nesse organismo”, falou emocionada a produtora Tatiane Fernandes.
“Sempre recebemos demandas para que a orquestra se apresente mais vezes”, afirmou Mary Land Brito, secretária de estado da Cultura. “Que a gente faz a trajetória da comemoração”, complementou Gilson Matias, diretor da Fundação José Augusto, referindo-se ao cinquentenário do grupo.
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