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Grupo usava rede de lojas em shoppings para fraudar R$ 4 milhões em impostos no RN |
Segundo a Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (DEICOT), o grupo usava 45 CNPJs diferentes para fracionar o faturamento, burlar o Fisco e evitar a migração para regimes tributários mais rigorosos. Para isso, criavam empresas em nome de “laranjas” — geralmente parentes ou funcionários —, utilizavam endereços residenciais como sede formal das empresas e reativavam endereços de firmas inativas ou endividadas. A contabilidade também era manipulada com ajuda de escritórios ligados ao grupo.
Entre os alvos estavam lojas em funcionamento, residências dos envolvidos e um escritório de contabilidade. A Justiça decretou a prisão preventiva de um casal considerado o núcleo gestor da organização e autorizou o bloqueio de R$ 1,5 milhão em bens, além da suspensão das atividades de dois contadores. Também foram canceladas dez inscrições estaduais de empresas envolvidas no esquema.
A dívida ativa já registrada pelas empresas investigadas passa de R$ 1,3 milhão, mas os débitos somados em processos judiciais ultrapassam R$ 4 milhões. A operação contou com 50 policiais civis e dez equipes de auditores fiscais. O nome “Fechamento” faz referência ao encerramento forçado das lojas e à desmontagem do modelo empresarial sustentado por fraudes fiscais e concorrência desleal.
Vídeos da operação fechamento: